Pedro Ribeiro

Parece ter chegado de fato o momento de o País ter necessariamente que decretar intervenção militar e a Câmara deixar de ser mercenariamente cúmplice da insanidade delinquente. Uma intervenção militar representada na entrega do cargo da presidência ao vice, general Hamilton Mourão, para que ele, com apoio do Congresso, do STF, dos demais poderes e da sociedade civil, cumpra o restante do mandato, com garantia de respeito à Constituição e realização de eleições no próximo ano. Poderia até mesmo e eventualmente disputa-la. O que não parece mais plausível e suportável é fazer pouco caso e pouca monta que a delinquência deliberada de uma índole criminosa tente fazer do País território de ocupação de gangsters e milicianos.

 

DE CORPO E ALMA

Se determinadas pessoas empregam tanto vigor alucinado para defender o que se prova insano, como esse sujeito delinquente, é de se imaginar com que outros eventuais entusiasmos se entregam a outros instintos igualmente primitivos. Com a admissão do entendimento consentido de que eles possam ser ainda mais incontroláveis diante da fragilidade humana e da incapacidade racional, talvez possa haver neles alguma virtude compensatória. Sem a frigidez do corpo ou da alma. Alguma coisa virtuosa deve haver. Ou que faça algum sentido.