Chikungunya: casos no Paraná aumentam 92% em uma semana

O Paraná está em alerta para a febre chikungunya desde o início de fevereiro, após uma explosão de casos ser registrada no Paraguai

Em um período de sete dias, o Paraná registrou 13 casos novos de febre chikungunya. Desde agosto do ano passado, o estado acumulava 14 diagnósticos da doença. Ou seja, em apenas uma semana, os casos praticamente dobraram.

O salto de 92,3% em sete dias foi confirmado nesta terça-feira (28) pelo Governo do Paraná. Os dados constam no boletim epidemiológico da dengue, publicado semanalmente pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde).

No início do mês, o estado entrou em alerta para a febre chikungunya devido à explosão de casos no Paraguai. O país vizinho registrou 18 mil doentes nos primeiros 40 dias de 2023.

“Esse aumento era esperado. Medidas preventivas foram tomadas e enviamos medicamentos e insumos para o tratamento nos hospitais municipais da região de fronteira”, disse o secretário de Estado da Saúde do Paraná, César Neves, à Agência Estadual de Notícias.

FEBRE CHIKUNGUNYA AVANÇA NO PARANÁ

O primeiro caso autóctone (contaminação local) foi registrado no Paraná no dia 3 de fevereiro, em Pato Branco, na região sudoeste. Agora, já são nove casos autóctones, além de 13 casos importados e cinco com o local provável de infecção ainda em investigação.

A febre chikungunya é transmitida aos humanos pelo Aedes aegypti, assim como a dengue e o zika vírus. Sendo arboviroses, as doenças se espalham com velocidade quando os mosquistos entram em contato com humanos infectados.

DENGUE E ZIKA VÍRUS

Além dos novos casos de febre chikungunya, o boletim epidemiológico publicado nesta terça-feira (28) também incluiu 684 casos novos de dengue. O total acumulado desde agosto do ano passado chegou a 4.794. O atual período epidemiológico registra cinco mortes pela doença.

Em relação ao zika vírus, o Paraná notificou um novo caso suspeito nos últimos sete dias. O total passou de 39 para 40. No entanto, nenhum caso foi confirmado no atual ciclo epidemiológico, iniciado em agosto de 2022.

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