Doenças respiratórias seguem em alta no Paraná, aponta Fiocruz

No Paraná, o boletim InfoGripe aponta para a continuidade do alto nível em crianças e também um aumento recente na população adulta.

Os casos de doenças respiratórias seguem em alta no Paraná. De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), há prevalência de alto número de internações causadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) especialmente em crianças.

As informações constam no boletim InfoGripe da Fundação, divulgado nesta sexta-feira (19). O levantamento aponta alta nos casos respiratórios no público infantil em 13 das 27 unidades federativas.

No Paraná, o informe semanal aponta para a continuidade do alto nível em crianças e também um aumento recente na população adulta.

No quadro etário geral, em 19 das 26 estados, mais o Distrito Federal, há sinal moderado de crescimento nas últimas seis semanas.

A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 8 de maio.

Os resultados laboratoriais por faixa etária apontam predomínio dos casos positivos para a Covid-19 na população adulta, embora mantenha queda em diversos estados. Em contrapartida, mantém-se sinal de aumento nos casos associados ao vírus da gripe – Influenza A e B.

Entre as crianças pequenas, permanece o predomínio de casos associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), ainda conforme a Fiocruz.

“Nas crianças, o aumento está associado ao vírus sincicial respiratório, fundamentalmente, enquanto o aumento no restante da população é devido majoritariamente à Covid-19. No entanto, observam-se tendências distintas entre os vírus associados aos casos em adultos. Enquanto os casos associados à Covid-19 sugerem desaceleração, para os vírus influenza A e B, há indício de aumento recente em diversos desses estados”, analisa o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Em 2023, já foram notificados 59.675 casos de SRAG no Brasil, sendo 23.626 (39,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. O levantamento aponta, ainda, 3.484 mortes decorrentes de doenças respiratórias no país nesse ano.

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