Pedro Ribeiro
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Dos Estados Unidos, onde está passando uma temporada com a família, a advogada Rosângela Moro, esposa do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, participou nesta terça-feira de uma webnar ao lado da também advogada, Sandra Comodaro e das executivas paulistas integrantes da Lide Mulher Nacional, Nadir Moreno e Célia Pompéia, iniciando os trabalhos de debates de 2021.

Doenças raras e “Os Dias Mais Intensos”, tema de seu livro que conta a trajetória de Moro no governo Bolsonaro , foram a tônica da conferência que também discutiu o papel da mulher na política.

Rosângela disse que, embora na América, continua trabalhando como advogada. O ex-ministro é sócio da Alvarez & Marsal Consultoria. No Paraná, a advogada se dedica, como voluntária, a atuar com ações relacionadas à doenças raras junto às Apaes. Seu livro está sendo bem aceito, pontuou.

Sandra Comodaro, que está brindo escritório em Curitiba, depois de ter deixado a Nelson Willians Advogados & Associados, explicou que a Lide Mulher Nacional inicia os debates de 2021 com o objetivo de expor livremente pontos de vistas diversos da mulher na política e nada vida pessoal. “Compartilhamos ideias que nos levam ao crescimento e nossa participação na vida pública e privada da nação”, disse.

Mulher na Política

A diretora-executiva do Grupo Dória, Célia Pompéia, que também participou da webnar destacou o papel da mulher na política, classificando-o de protagonismo. “A mulher deve estar onde quiser estar. Na política, ela tem a mesma importância que em outras esferas e setores. Nós devemos estar presentes e atuantes na sociedade como um todo. Acredito que a diversidade é fundamental, assim como a defesa constante da representatividade”.

Embora ainda com presença tímida, a participação da mulher na política vem crescendo como candidatas a cargos legislativos e executivo, o que fortalece a democracia e da corpo na luta pelos direitos no contexto global.

Em relação à atual política brasileira e a atuação do governo federal, Sandra Comodaro disse que prefere olhar para a frente. “Espera-se que o governo consiga corrigir os rumos nos dois anos que ainda lhe restam pois, caso contrário, o Brasil poderá estar entrando em uma nova década perdida em termos de economia”.

Para Célia Pompéia, é preciso focar em planejamento e ação. Temos pressa, mas não devemos atropelar etapas. O Brasil precisa encontrar o caminho para uma recuperação econômica rápida que promova a geração de empregos, melhorias na questão social e, claro, respeito ao meio ambiente. Nesta linha, acredito que as reformas estruturantes possam ajudar,. O Brasil precisa investir em inovação e melhorar a sua competitividade. São condições essenciais para avançarmos”.