(Foto: Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

Mercado de orgânicos deve seguir tendência de crescimento

A Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) divulgou nesta quinta-feira (22) um levantamento que aponta que, mesmo ..

A Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) divulgou nesta quinta-feira (22) um levantamento que aponta que, mesmo em um ritmo menor que em 2020, o mercado de orgânicos segue com tendência de crescimento em 2021. A associação ouviu produtores rurais, indústria, distribuidores, feirantes, varejistas de todas as regiões do país e a análise dos dados demonstra que, no primeiro semestre deste ano, os orgânicos conseguiram se adaptar aos impactos sociais e econômicos provocados pela pandemia. As informações são da assessoria de imprensa da Organis.

 

Segundo o levantamento, 69% dos que atuam neste mercado declararam crescimento, enquanto 11% apontaram estabilização e 20% alegaram queda.Os dados apurados confirmam a adaptação dos orgânicos ao cenário atual e a persistência do consumidor na escolha dos produtos saudáveis. Com isso, provam que o crescimento de 30% em 2020 não foi apenas um movimento fora da curva, mas a demonstração de uma tendência, afirma a Organis.

 

“Quem declarou queda nas vendas argumenta redução da renda familiar provocada pelo cenário econômico atual e consequente redução do volume de compras. Mas isso não chegou a abalar a confiança nos negócios para o segundo semestre”, explica Cobi Cruz, diretor da associação.

 

8% dos produtores de orgânicos esperam superar crescimento de 2020

 

Agora, a expectativa de crescimento segue em alta: 77% esperam crescer. Deste total, 42% projetam um aumento entre 20% e 30% no volume de vendas, enquanto 8% esperam ultrapassar essa marca.

 

Além disso, os dados mostram que os orgânicos ainda têm muito espaço para se movimentar. A demanda continua alta, o que abre oportunidades de negócios. “A gente vê que o mercado ganha corpo ano a ano, com aumento de produção e entrada de novos

players neste movimento orgânico. A diversidade de itens é cada vez maior e a distribuição vem ganhando capilaridade”, argumenta Cobi Cruz.