
Mapa vai fixar normas para compartimentação de suínos
Mariana Ohde
19 de abril de 2017, 07:58
O levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que o Paraná teve 1.126 novos postos de em..
25 de abril de 2017, 10:04
O levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aponta que o Paraná teve 1.126 novos postos de emprego formal no Paraná. No mesmo período do ano passado, o estado perdeu 3,8 mil vagas. E, neste mês, o Brasil perdeu cerca de 63 mil postos, o estado está em 4º lugar no ranking nacional de geração de emprego.
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“Esse resultado precisa ser comemorado, demonstra a retomada de crescimento se consolidando no Paraná”, afirma Artagão Junior, secretário da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.
No acumulado do primeiro trimestre de 2017, seis setores apresentaram saldo positivo e juntos somaram quase 20 mil novos postos de empregos formais: serviços, com 8.360 postos; indústria de transformação, com 7.673; construção civil, com 2.262; agropecuária, com 1.496, serviços industriais de utilidade pública, com 115 e administração pública, com 66.
No setor da indústria merecem ser destacados os subsetores sucroalcooleiro, especialmente na fabricação de açúcar em bruto, com 895 novos postos.
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Na sequência o abate de suínos, aves e outros pequenos animais, com 845 postos, mesmo após a operação Carne Fraca da Polícia Federal, que resultou na interdição de frigoríficos no estado. “Os números vindos destas atividades demonstram que a indústria frigorífica do Paraná continua criando novas oportunidades de empregos formais”, avaliou Artagão Júnior.
Dentre os municípios que mais se destacaram em março, São José dos Pinhais ocupa o primeiro lugar, com 772 novos postos criados. A indústria de material de transportes teve a maior representatividade no saldo do município, com 669 postos vindos deste subsetor. A ocupação que mais contratou no município foi a de montadores de veículos automotores, com 494 postos em março.
“Destacam-se ainda os municípios de Pato Branco, com 518 postos; Cascavel, com 506 e Paranacity, com 458 postos, mostrando a força do interior do Estado na recuperação da economia do Paraná”, analisou a economista do Observatório do Trabalho da Seju, Suelen Glinski.