
Valor do hectare no Paraná pode chegar a R$ 75,8 mil
Mariana Ohde
08 de agosto de 2017, 09:59
Com informações da AENA receita de exportações de frango cresceram no Paraná, com aumento de 8,8% de janeiro a ju..
Mariana Ohde - 08 de agosto de 2017, 10:57
Com informações da AEN
A receita de exportações de frango cresceram no Paraná, com aumento de 8,8% de janeiro a julho de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor passou de US$ 1,28 bilhão para US$ 1,39 bilhão no período, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O Paraná respondeu, sozinho, por 35,2% dos embarques de frango do país.
O Paraná exporta para 160 países e os cortes de frango in natura respondem por 96% do total. De janeiro a julho, o maior mercado foi a Arábia Saudita, com US$ 288,14 milhões, seguida pela China (US$ 174,2 milhões) e Japão (US$ 131, 9 milhões).
Um dos destaques foram as exportações para África do Sul, que aumentaram 267,3%, para US$ 81,9 milhões. Os embarques para o Iêmen, por sua vez, cresceram 122,8%, para US$ 17,8 milhões.
Segundo levantamento do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), no semestre foram abatidas 888,9 milhões de cabeças de frango no Paraná, volume ligeiramente inferior (0,5%) aos 893,8 milhões registrados nos primeiros seis meses de 2016.
De acordo com o presidente do sindicato, Domingos Martins, a produção está retomando o ritmo, depois das incertezas do mercado. Dentre as regiões paranaenses, o destaque vai para a Oeste, que abateu 300 milhões de aves durante o período, respondendo por 33,7% do total no estado.
Desde 2010, as exportações do Paraná cresceram 61%. Naquele ano, o Paraná respondeu por 25% das exportações brasileiras de janeiro a julho (US$ 863,25 milhões). Nesse ano, a participação está em 35,2%.
De acordo com Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), os frigoríficos paranaenses galgam espaço ao aproveitar a elevada produção de grãos do estado, a proximidade com os grandes centros consumidores e a alta tecnologia de produção.
“Essa combinação garante ao estado uma vantagem competitiva e uma participação cada vez maior nessa cadeia no país, com grande participação das cooperativas”, diz.