Dia da Poesia: mulheres ocupam lugar na poesia

Hoje é o Dia Mundial da Poesia. A data foi escolhida na XXX Conferência Geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), no ano de 1999, para homenagear a poesia, promover a diversidade das línguas e intensificar os intercâmbios entre culturas. Momento mais que oportuno para que escritoras ocupem seu lugar na literatura. A terceira coleção do Mulherio das Letras, movimento que promove e celebra o protagonismo feminino na literatura, chega ao mercado reunindo 33 livros de bolso escritos por mulheres de todas as regiões do país. Pequenos no tamanho, os títulos são fruto de longa jornada de reflexão e produção textual. Um presente para quem escreve e para quem degusta da leitura. 

Das 33 autoras selecionadas, 8 fazem parte da Confraria Poética Feminina. Três delas – Andréa Santos, Adriana Pardo Malta e Eva Dantas – estreiam em publicação solo. “Somos em número bastante representativo e forte. Oito baianas participando desta coleção ao lado de mulheres de várias partes do Brasil”, celebra Rita Queiroz que fundou a Confraria Poética Feminina com as escritoras Érica Azevedo, AnaCarol Cruz e Juliana Nogueira. Em formato 10×15, os livros de bolso têm selo da editora Venas Abiertas e serão apresentados ao público em evento virtual no próximo dia 26/03, 19h, no Instagram da Confraria Poética Feminina através do link: https://instagram.com/confrariapoeticafeminina?utm_medium=copy_link. O preço médio dos exemplares é de R$ 25.

O grupo nasceu no Facebook no ano de 2015 com a proposta de discutir questões relacionadas à autoria feminina, presença histórica de mulheres e buscar formas de ampliar sua participação na literatura. “Em um cenário literário ainda predominantemente dominado pelos homens, as mulheres vêm conseguindo publicar cada vez mais. Estamos conquistando nossa voz na literatura”, pontua a autora Palmira Heine, que também faz parte da Confraria e lança nesta coletânea do Mulherio das Letras Nasça Mulher. Poesia na Veia, de AnaCarol Cruz, Lições da Flor, de Érica Azevedo, No meio do Caminho, Poesia, de autoria de Ilza Carla Reis e Mínima Poesia, de Rita Queiroz são alguns outros títulos que integram a coleção de bolso. “Em formato 10×15, os livros de bolso cabem na bolsa, em qualquer lugar e podem despertar reflexões profundas”, acrescenta Queiroz. 

A Confraria Poética Feminina teve início com 15 mulheres. No ano seguinte, em 2016, já eram 37 autoras. A efervescência de ideias e palavras de incentivo mútuo têm contribuído para preencher folhas em branco com escritos. Alguns guardados na gaveta desde a adolescência. Uma das participantes da Confraria que estreia na cena literária, Adriana Pardo Malta, 47 anos, descobriu na juventude o poder de se expressar através das palavras. “A leitura foi sempre presente e prazerosa na minha vida”, conta a baiana que atualmente mora no Rio de Janeiro. Rumos Poéticos, que já tinha sido publicado em 2016 em formato de E-book, ganha agora versão impressa. “O livro físico tem seu encanto. Para mim tem um significado enorme mostrar minha poesia para o mundo. É um pouquinho de mim agora impresso e capaz de tocar outras pessoas, sensibilizar”.

Embriaguez, entre Amores e Vinhos, de autoria da baiana Eva Dantas, 49 anos, é outro título que integra a coleção do Mulherio das Letras. Diretora de uma escola pública em São Sebastião do Passé, interior da Bahia, Eva tem uma longa carreira de poetisa, declamadora, participou de grupos na universidade para apresentações orais, mas não tinha seu livro solo. Escreve desde os sete anos em seu caderninho de versos. A produção dos 108 poemas deste primeiro livro nasceu da inspiração da sua dissertação de mestrado, que analisou imagens de vinhos na poesia de Godofredo Filho. “Prestes a completar meio século de vida, ter meu primeiro livro solo é um grande presente”, avalia.

Eva Dantas, escritora, literatura, poesia
Eva Dantas é autora de obra que integra a coleção do Mulherio das Letras (Divulgação)

Baiana de coração, Andréa Santos nasceu em São Paulo, divide o tempo entre o doutorado voltado para representações femininas na poesia da escritora baiana Myriam Fraga com a produção poética. “Gosto de questionar, de ser crítica. A escrita para mim é uma forma de liberdade e posicionamento”, define. Doutoranda em Letras na UNESP, já publicou poemas, contos, participou de coletâneas. Somente no ano passado, em meio ao caos pandêmico, se fez presente em cinco antologias. 

Com a marca da escrita lírica, ela apresenta em Tessituras de Silêncios questões não ditas e que estão na ordem do dia silenciando ainda muitas mulheres. Em 83 poemas – alguns de apenas dois versos (dísticos), outros com três linhas (tercetos) – alguns ilustrados por Sabrina Abreu – Andréa Santos usa as palavras como instrumento de reflexão. “A literatura é capaz de nos abrir os olhos, mostrar um leque de novas possibilidades”, comenta Andréa. 

Em um trecho do poema Silêncios, ela escreve: “Quero rasurar o silêncio. Todos os silêncios. O silêncio das meninas violadas, das pretas, das mulheres castigadas, das putas, das brancas, das indígenas, das trans. Há um rio em mim. Quero transbordar, vou alcançar o mergulho”. Consciente do quanto ainda é difícil mulher publicar no Brasil, Andréa sente-se vitoriosa por romper mais um silêncio. “Este livro foi sendo gerado aos poucos, ao longo da minha vida. É uma grande realização poder mostrar um pouco da minha escrita”. 

Confraria Poética Feminina

A primeira publicação do grupo, que nasceu nas redes sociais, nasceu de um desafio. No primeiro ano de atividades, cada participante foi convidada a escrever 10 poemas. Das 15 integrantes, 12 completaram o desafio que deu origem ao primeiro livro coletivo lançado no ano de 2016, intitulado Confraria Poética Feminina, pela editora Penalux. “Chegamos a ter 37 autoras, todas com muitas ideias, uma efervescência. Nossa intenção é transformar a Confraria em uma associação, mas isso ainda não saiu do papel”, comenta Rita Queiroz.

Em compensação, poemas, contos e textos ocupam, desde então, folhas em branco para alegria de quem escreve e de quem lê. Em 2017, uma coletânea de fotopoemas foi lançada pela Agbook, em formato de e-book e também impresso. No ano seguinte, os poemas ilustraram uma Agenda Poética. Em 2020, em plena pandemia, lançaram duas coletâneas. Brincando com Palavras, organizada por Palmira Heine, é destinada ao público inafantojuvenil. Confraria em Prosa: outros olhares e vozes femininas, organizada por Rita Queiroz, reúne textos de 18 autoras que tratam de temáticas do universo feminino: casamento, sexualidade, maternidade, violência doméstica, feminicídio.

O grupo segue ativo nas redes sociais e no WhatsApp com uma marca muito forte de incentivo para que todas superem o medo da página em branco e escrevam cada vez mais, em verso ou prosa. Em comemoração ao mês das mulheres, entre os dias 11 e 19 de março, promoveram lançamentos individuais durante a Feira Virtual do Livro Brasil, transmitida pelo Facebook. “A confraria me abriu muitas possibilidades. As trocas são generosas e nos estimulam a produzir mais e mais. O que mais admiro no grupo é que não tem competitividade”, reconhece Adriana Pardo Malta.   

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Pré-selecionados do Fies são divulgados hoje (18)

Hoje (18) é divulgada a lista com os estudantes pré-selecionados no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) 2022. Os participantes poderão consultar o resultado da seleção do programa através do portal Acesso Único.

Após a conferência do resultado, o estudante pré-selecionado terá que fazer a complementação de informações e seguir o prazo do cronograma para garantir o benefício. Depois disso, de acordo com o edital do Fies, deverá validar as informações da inscrição em até cinco dias úteis na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA). 

A documentação poderá ser entregue de forma presencial ou de forma digital/eletrônica. Outra exigência aos selecionados é a validação das informações prestadas a um agente financeiro em até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil imediatamente subsequente à data de validação da inscrição pela CPSA. Nesse caso, também é necessária a entrega física ou digital/eletrônica da documentação exigida e especificada nas normas vigentes para contratação.

Com a provação do agente financeiro, o estudante deve seguir com a formalização da contratação do financiamento no prazo de 21 a 23 de março. Pelo cronograma do Fies, a convocação dos selecionados na lista de espera deve sair no dia 24 de março.

Bolsas de estudo para faculdade 

Quem não quiser estudar com financiamento estudantil, ou não conseguir ser contemplado com uma das vagas do Fies, pode continuar com o sonho de estudar através de bolsas de estudo disponibilizadas por programas de inclusão educacional de iniciativas privadas como o Educa Mais Brasil.

O programa oferece bolsas para todas as modalidades de ensino, incluindo graduação, com até 70% de desconto para cursos presenciais e a distância, em parceria com milhares de instituições de ensino de todo o país.

As inscrições podem ser feitas ao longo de todo o ano e não precisa de nota do Enem ou comprovante de renda. Por não se tratar de financiamento e, sim, de bolsa de estudo, após o término do curso não é preciso pagar nada.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Especialização gratuita sobre o novo ensino médio com inscrições abertas para professores

O Ministério da Educação (MEC) disponibilizou no Ambiente Virtual de Aprendizagem ─ Avamec diferentes formações para a qualificação dos professores em áreas variadas, como as mudanças  que o novo ensino médio trará para a aprendizagem dos alunos. O curso é realizado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC. 

Totalmente gratuitas e autoinstrucionais, elas podem ser acessadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem ─ Avamec e foram preparadas com o objetivo de oferecer subsídio aos profissionais do magistério diante do novo modelo de ensino médio. Pare ter acesso aos certificados, precisam concluir 360 horas de formação. 

Com exemplos práticos de interdisciplinaridade, as cinco formações possuem 180 horas cada uma. Elas abrangem as quatro áreas do conhecimento (Linguagens e Suas Tecnologias; Matemática e Suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Ciências da Natureza e Suas Tecnologias) e também o Mundo do Trabalho.

Para o diretor de Formação Docente e Valorização de Profissionais da Educação, Renato de Oliveira Brito, as formações enfatizam o desenvolvimento de competências, algo priorizado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). “Iremos qualificar os docentes dentro do princípio da educação integral, para que auxiliem os estudantes na criação de soluções diante da complexidade do mundo”.

A pró-reitora de pós-graduação da UFPI, Regilda Saraiva, afirma que é muito relevante certificar os docentes do ensino médio com a especialização lato sensu. “Esses professores são formadores de futuros docentes, técnicos, pesquisadores e outros profissionais que contribuirão para o desenvolvimento do país”.

Veja abaixo as formações disponíveis: 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

No Dia da Escola, veja histórias que marcaram diferentes gerações nos tempos escolares

Lancheiras de personagens, cartinhas escritas à mão, folha pautada, borrachas coloridas e cheirosas, canetas com glitter e cheirinho de frutas… nas décadas passadas, a troca de figurinhas era “à moda cringe”, nada de WhatsApp… a diversão era colecionar cartelas de adesivos para trocar no recreio da escola. 

A expectativa de iniciar um novo ano letivo e conhecer os novos professores e a nova turma; o cântico obrigatório do Hino Nacional antes de começar a aula; os aniversários comemorados com os colegas e professores. Com o passar dos anos, novas tendências surgiram, novos gostos, manias e sensações começaram a ser vivenciados, mas sempre há em todas essas situações uma coisa em comum: o ambiente escolar que marcou diferentes gerações que guardam boas lembranças da época escolar. 

O psicólogo Sérgio Manzione, 60 anos, conta com carinho uma lembrança de 45 anos atrás: “Ao corrigir as redações, nosso professor de Português não aguentava mais ler o mesmo erro: ‘derepente’ escrito tudo junto. Na sala de aula, uma parede toda era o quadro negro, e um dia o professor, meio enfurecido, resolveu acabar com o erro recorrente dos alunos. Subiu em uma cadeira e escreveu no canto esquerdo superior da lousa o ‘de’, arrastou a cadeira até o canto superior direito e escreveu ‘repente’.  Nunca mais ninguém escreveu errado. Agradeço ao professor Luiz Antônio, onde ele estiver, por nos ensinar a escrever certo, e jamais errar frases como mim está aqui ou ele estar em casa. A escola também nos ensina a ler, a interpretar o mundo e a pensar sobre nossas vidas”.

A mestre em Desenvolvimento Humano, Andrea Monteiro, 54 anos, relembra com bom-humor de quando cortou a alça da lancheira de uma colega, quando tinha por volta dos 6 anos de idade. “Olívia era uma amiga que dividia carteira (mesa) comigo na época de escola. Um dia ela chegou com uma merendeira nova e meus olhos brilharam, achei linda! Eu tinha acabado de ganhar uma tesoura de cortar papel. Tive a ideia de cortar a alça da merendeira da Olívia. Quando ela se deparou com a merendeira foi um chororô. Então, a professora começou a investigar na sala quem foi que fez aquilo. Nunca iam desconfiar de mim porque eu era quieta, não fazia bagunça, então a professora culpou o menino mais levado da turma – e eu deixei ele ser castigado. No dia seguinte a Olívia apareceu com a merendeira dela com a alça cheia de durex. Na época, eu não tinha consciência do meu ato errado, hoje enxergo a covardia, inveja. Essa história me traz a lição de como a escola é importante para ensinar a viver em coletividade, a aprender a lidar como nossos sentimentos”.

O analista de sistemas Érico Ribeiro, 43 anos, diz que uma das lembranças que tem dessa época é de uma festa de São João na escola, quando ele tinha 3 anos. “Na minha visão, eu estava vestido de cowboy. A pró formou os casais para uma quadrilha e foi um completo desastre. Na verdade, foi bem divertido e os pais amaram. Caramba, a lembrança já completou 40 anos!”, rememora surpreso.

A professora Lígia Pimenta possui mais de 15 anos de experiência em sala de aula e relembra, emocionada, o abraço recebido de uma das suas alunas. “Esse abraço que ela me deu eu não entendi. Ela olhou para mim e disse que era o abraço que gostaria de dar na mãe, mas não conseguia. Na época eu era muito menina, tinha iniciado minha carreira e me arrependo de não ter tido o contato dessa família para eu contactar a mãe dessa jovem para que ela desse o abraço. Ali aprendi que dentro da sala de aula a gente não transmite só conhecimento, nós somos vistos também como inspiração. Passei a ser mais carinhosa e cuidadosa”, reflete.

A Gerente Nacional de Operações Viviane Torres lembra com gratidão de um momento ocorrido há quase 30 anos, mas que transcende o tempo. “Uma lembrança especial que tenho é da professora Elsa, que ensinava Português e Redação. Ela despertou em mim o amor pela escrita e me incentivou bastante. Em um dos concursos literários do colégio, me apoiou e incentivou a me inscrever, e eu ganhei o concurso. Toda essa motivação foi decisiva para que anos depois eu me formasse em Letras e continuasse a escrever”.

A professora Carol Silveira, 31 anos, conta que passava mais tempo na escola do que em casa e diz amar as lembranças dessa época. “Eu gostava das apresentações de trabalho, minha memória gira em torno disso. Eu era líder, mas brigava com todo mundo na época de fazer trabalhos, depois todo mundo me agradecia porque eles tiravam nota alta. Hoje sou professora de Língua Portuguesa e fui a vida inteira uma aluna com muita dificuldade em Física, Química, e quase sempre eu ia para recuperação de Matemática e Biologia. Em Física eu conseguia passar porque descobri o livro de onde o professor tirava as questões, então eu via tudo antes das provas. Eu era uma aluna muito conversadeira, recebia muitas reclamações dos meus professores e nunca imaginei que seria professora”, relata a docente.

O designer André Zan Rocha, 25 anos, tem na memória a expectativa que sentia no início de cada ano letivo para conhecer os rostinhos novos e os antigos que se mantiveram na sua turma: “Todo início de ano eu esperava para ver cada colega entrando pela porta da sala como se fossem participantes do BBB (Big Brother Brasil) entrando um a um (risos). Lembro das aulas de artes em que eu podia rabiscar o que queria e me içou para a profissão que tenho hoje”, relembra.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Música é grande aliada nas aulas; saiba como

O contato com a música desde a infância transformou a vida do jovem morador de Diadema (SP) Júlio César, 18 anos, que acredita que sem esse investimento seria uma pessoa “perdida por aí”, como ele mesmo diz. “Te garanto que sem a música eu não seria algo muito bom porque, hoje em dia, dentro das comunidades de Diadema, sabemos que a coisa é bem feia. Se eu não tivesse conhecido a percussão ainda na infância, tenho certeza que estaria perdido por aí”. 

Ele é uma das pessoas impactadas positivamente pela Rede Cultural Beija-Flor, uma Organização Não-Governamental que atua há 28 anos atendendo crianças e jovens, com idade entre 6 e 24 anos, em situação de risco ou vulnerabilidade social em Diadema e região. Atualmente, trabalhando como educador social na mesma instituição, ele procura usar sua trajetória de como a música pode cumprir um papel importante na vida das pessoas. Na dele, os benefícios foram muitos: perdeu a timidez – antes era uma pessoa introvertida –, e contribuiu para maior foco nas aulas, rendendo um melhor desempenho na escola.

Na verdade, brinca ele, o amor pela percussão falava mais alto e, para entender melhor as partituras ele tinha que dominar alguns conceitos de matemática. “Eu tinha que usar conhecimentos que eu aprendia na escola. Então, como eu era apaixonado pela percussão, automaticamente eu me esforcei na escola para conseguir ter destaque na percussão e que, por outro lado, me fazia ter destaque na escola também”, lembra. Ajudando outras crianças como educador social, ele espera não só repassar os conhecimentos que tem, como também ser um exemplo de vida.

Para Ivone Silva, diretora da ONG Rede Cultural Beija-Flor, como na vida de Júlio, a música é um importante instrumento para incentivar a participação e, por isso, é uma grande aliada durante as aulas que a ONG disponibiliza. “A música auxilia os jovens a se conhecerem e a se comunicarem melhor. A arte da musicalidade torna tudo mais prazeroso e sensível, fazendo com que os jovens se expressem melhor e se tornem adultos empáticos e conscientes”, explica. 

Júlio César na apresentação do espetáculo Tribais, da Rede Cultural Beija-Flor. (Foto: Divulgação)
Júlio César na apresentação do espetáculo Tribais, da Rede Cultural Beija-Flor. (Foto: Divulgação)

Música também contribui na educação 

Já é comprovado cientificamente que a música auxilia no estímulo de memória e no tratamento de doenças psiquiátricas ligadas ao aprendizado. O uso desse recurso também contribui diretamente na sensibilização das crianças, para que se tornem adultos mais humanizados e encontrem esforços e dedicação em meios distintos. 

O médico psiquiatra Alexandre Valverde explica que a música possui capacidade de fazer com que as pessoas absorvam conhecimento, seja através de canções próprias para o ensino, onde as letras contêm conteúdos disciplinares ou não. “A relação da educação com a música é conhecida desde a antiguidade e torna-se extremamente prazerosa para o conhecimento. Ela facilita a recuperação da memória e, por isso, muitos professores desenvolvem músicas dos temas abordados na escola”, explica, acrescentando que as melodias também auxiliam na evolução de pessoas que possuem Autismo, Dislexia, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e diversos outros transtornos.

Assim como outras linguagens artísticas que são ensinadas em sala de aula, a música deveria fazer parte obrigatória na educação básica, defende Fernando Gabriel músico, CEO e cofundador da empresa musitech STRM. Para ele, além de todo potencial de complementaridade de desenvolvimento, a música também ajuda no autoconhecimento, na postura e comunicação, sendo não só indispensável na educação infantil, mas na formação de adultos também. “Todos esses atributos do dia a dia, que são extremamente importantes para o desenvolvimento e sucesso em uma carreira, seja ela qual for, podem ser desenvolvidos com a ajuda da música”, defende. 

Pesquisas nessa área mostram ainda que quando uma pessoa escuta música essa atividade desregula em seu organismo os genes associados à neurodegeneração, remetendo a música a uma função neuroprotetiva. “É cientificamente comprovado que a arte e a música estimulam uma área do cérebro, que as disciplinas convencionais, tradicionais das escolas não desenvolvem. A música mexe com a área mais emocional e criativa do desenvolvimento do cérebro”, complementa Fernando. 

Fonte: Roberto Paim – Agência Educa Mais Brasil

Atualidade demanda uso da inteligência coletiva e alinhamento de propósitos

O comportamento de organizações verticais, aquelas fortemente hierárquicas, burocráticas e com ordens sempre impostas de cima para baixo, tem sido posto à prova. O mercado corporativo hoje demanda propósito e inteligência coletiva, maior possibilidade de dialogar com diferentes ideias e culturas, poder de autogestão e decisões baseadas na integralidade. “O coração de toda empresa é a facilitação. A cultura é o cimento de qualquer organização social e as empresas se fortalecem na troca, desde que haja um olhar de tolerância para as diferenças, busca pelo aprendizado e respeito mútuo”, destaca o comunicador e facilitador cultural Mamadou Gaye.

Nascido no Senegal e radicalizado na França, Mamadou veio para o Brasil em 2017 com o objetivo de liderar a Aliança Francesa da Bahia. Ano passado, se despediu da instituição que tão bem o acolheu, mas não do país. Decidiu abrir uma nova empresa que une seus três portos seguros. Fundou a 3 Paris Salvador Dakar com a meta de estabelecer pontes entre os três continentes que têm laços profissionais e de afeto. Atuando como consultor intercultural a meta é trabalhar a favor da transformação das organizações, seja ela de qualquer nível ou setor.  “Minha intenção é agregar talentos, sem limites geográficos, valorizar a troca. Quero criar laços e ajudar a conectar pessoas, empresas, ONGS, governos com propósitos comuns”, anuncia.

No célebre livro “Reinventando as Organizações”, Editora Voo (2018), o consultor Frederic Laloux, tido como guru de gestores e administradores, defende a inteligência coletiva, a integralidade e propósito evolutivo como principais pontos de partida para um novo paradigma de gestão. Bebendo da fonte de Laloux, Mamadou acredita que para uma organização ir bem em seu empreendimento, é preciso comungar do seu sucesso com a autorrealização dos funcionários. 

As pessoas que integram uma determinada empresa, geralmente, querem um trabalho que faça sentido, que gere um impacto positivo em suas vidas, tornando-a prazerosa e confortável, e que permita também ter tempo para suas demandas pessoais. Quando essa dinâmica está oposta à da organização que, talvez, já que não podemos generalizar, esteja mais ligada à competitividade e busca desenfreada por gerar lucro, sem considerar as necessidades do capital humano, pode não funcionar muito bem”, explica Mamadou. Esse embate entre dinâmicas e propósitos implica em uma prestação de serviço insatisfatória para o cliente final.

“Um funcionário que não entende a visão geral da organização e que não compartilha dos seus valores não vai prestar um serviço bom. A falta de alinhamento do propósito da empresa com o do próprio colaborador pode gerar um efeito negativo na relação com os clientes e, consequentemente, no resultado da própria instituição”, completa.

A experiência na Aliança Francesa da Bahia, organização sem fins lucrativos que tem por objetivo divulgar o idioma francês e a cultura francófona, oferecendo cursos e desenvolvendo outras atividades culturais, foi um exemplo de liderança pautada nos valores que acredita. Durante sua gestão, que terminou ano passado, Gaye colocou em prática a ideia de organização descentralizada, onde a opinião dos alunos da instituição tinha peso nas tomadas de decisões. Cooperação e integração eram palavras de ordem. Além dos estudos individuais em culturas organizacionais modernas, o facilitador cultural e comunicador usou de suas raízes para pôr em prática o trabalho na instituição.

“Minhas raízes africanas me ajudaram muito. Nasci no Senegal, cresci vendo a comunidade, a contribuição de cada pessoa do grupo ser valorizada. Quando a gente divide o sentido geral do trabalho com todos, o efeito da ação individual tem impacto positivo no coletivo. O ecossistema torna-se favorável a bons resultados”, explicou, em nota de divulgação após saída da Aliança. Mamadou define seu trabalho a partir da filosofia africana Ubuntu, que prega que ninguém é uma ilha e que o compartilhamento de ideias é essencial para o sucesso coletivo. Em resumo, a palavra ubuntu pode ser traduzida como “eu sou porque nós somos”.

Comunicador e facilitador cultural senegalês Mamadou Gaye (Foto: Divulgação/Adilton Venege)
Comunicador e facilitador cultural senegalês Mamadou Gaye (Foto: Divulgação/Adilton Venege)

“Sair da lógica de controle para entrar numa lógica de confiança”

Retomando às ideias de Frederic Laloux, em Reinventando as Organizações, qual seria então esse novo paradigma de gestão? O autor o classifica como representado pelas organizações Teal (do inglês, “tom de azul). Esse modelo – pautado por valores como autogestão, integralidade e propósito evolutivo – é a evolução de outros quatro: Red, presença de uma chefia mais autoritária; Amber, com hierarquias mais rigorosas e menos chance de ascensão dos colaboradores; Orange, sendo as organizações mais focadas no lucro e na concorrência; e, por fim, o modelo Green, focado em decisões por consenso e na satisfação do funcionário com o trabalho prestado. 

No livro, lançado em 2017, após anos de pesquisas, Laloux já vislumbrava futuro nesse jeito mais moderno de gerir. Ele só não imaginava que nesse “futuro” haveria uma pandemia – que impactaria diretamente as empresas, impondo uma mudança brusca na forma de trabalho – funcionários em suas casas, distantes do ambiente físico corporativo. Para Mamadou, que passou pela experiência de gerir uma organização durante o período pandêmico, muitas empresas tiveram que sair da lógica de controle para a da confiança no colaborador. 

“As organizações tiveram que confiar mais na equipe e na sua capacidade de organizar o próprio tempo de trabalho. Um temor de líderes que são contrários à dinâmica do home office é que o funcionário trabalhe menos do que estando no escritório sob sua vigilância. Então, a grande questão atrás desse movimento de transformação das organizações é que elas tiveram que sair da lógica de controle para entrar em uma lógica de confiança”, reflete Mamadou.

Outro destaque da pandemia no mundo dos negócios foi a explosão de investimentos em startups e fintechs, provocados pela digitalização das empresas – ou seja, o trabalho antes no escritório passou a ser no ambiente digital. Para Gaye, predomina nesse tipo de gestão algo que as demais organizações deveriam seguir: a cultura da criatividade e o direito de errar. “Uma startup faz esse movimento de testar rapidamente uma ideia e, se errar, aprender também rapidamente para passar para uma próxima. Claro que para outras organizações não basta ter apenas essa dimensão, mas qualquer uma pode trabalhar em cima dessa questão cultural para identificar os próprios bloqueios e conseguir progredir mais”, sinaliza.

Fonte: Roberto Paim – Agência Educa Mais Brasil

Sisu convoca inscritos na lista de espera a partir dessa quinta-feira (10)

Inscritos na lista de espera do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2022.1 podem conferir os resultados a partir dessa quinta-feira (10). A divulgação dos selecionados para cursos de graduação é feita pela instituição a qual o estudante optou no período regular de inscrição do Sisu. Nesta chamada, as universidades vinculadas ao programa utilizam a listagem para preencher vagas que não foram ocupadas na chamada regular, cujo prazo de matrícula encerrou na última terça-feira (8).

Como as convocações são feitas pelas instituições de ensino, os estudantes devem ficar atentos aos dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição, divulgados em seus próprios editais.

Neste semestre, os 10 cursos com maior oferta de vagas são: Pedagogia, Administração, Ciências Biológicas, Matemática, Direito, Química, Física, Agronomia, Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia e Engenharia Civil. Para participar desta edição do Sisu, o candidato precisa ter feito o Enem 2021, obtido nota superior a zero na prova de redação, e não ter participado na condição de treineiro.

Nessa edição do Sisu, houve queda no número de inscrições. No total, 1.054.474 de pessoas se inscreveram no Sisu para o primeiro semestre de 2022, de acordo com o Ministério da Educação. O número é 15,64% menor do que o registrado na seleção para o primeiro semestre de 2021, quando foram contabilizados 1.250.095 inscritos. Ao todo, segundo o MEC, 206.835 candidatos foram aprovados na chamada regular e os candidatos que não foram aprovados têm, agora, a chance de tentar mais uma vez por meio da lista de espera.

Quem não conseguir ser contemplado com uma das vagas do Sisu pode continuar com o sonho de estudar, através de bolsas de estudo disponibilizadas por programas de inclusão educacional de iniciativas privadas, como o Educa Mais Brasil. O programa oferece bolsas para todas as modalidades de ensino, incluindo graduação, com até 70% de desconto para cursos presenciais e a distância, em parceria com milhares de instituições de ensino de todo o país. As inscrições podem ser feitas ao longo de todo o ano e não precisa de nota do Enem ou comprovante de renda. Por não se tratar de financiamento e, sim, de bolsa de estudo, após o término do curso não é preciso pagar nada.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Sebrae e rede Assaí Atacadista promovem cursos para micro e pequenas empreendedoras

Mais de 30 milhões de brasileiras abriram, desde o início da pandemia de Covid-19, algum tipo de negócio próprio. A presença delas representa 48,7% do mercado empreendedor, segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor. Para fortalecer ainda mais a presença das mulheres no empreendedorismo, a Academia Assaí Bons Negócios, plataforma de conteúdos da Assaí Atacadista voltados à capacitação de micro e pequenos empreendedores, oferece cursos gratuitos no segmento para empresárias de todo o país.   

As formações para as empreendedoras são realizadas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Com o tema Descubra-se: Inteligência Emocional – Sebrae Delas”, as aulas começaram ontem, 8, no Dia Internacional das Mulheres, e vão até o dia 16 de março. As aulas são on-line e ao vivo, transmitidas pelo canal do Sebrae no YouTube. Os vídeos ficam salvos na plataforma.

Para participar, as interessadas devem acessar a plataforma da Academia Assaí Bons Negócios, selecionar o curso e se inscrever, seguindo as orientações. Abaixo, confira a programação completa: 

Descubra-se: Administração e Gestão de Tempo – Sebrae Delas

  • Data: 9 de março
  • Horário: das 18h às 20h

Curso Controle Financeiro e Precificação

  • Data: 15 e 16 de março
  • Horário: das 18h às 20h

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Mulheres mostram competência e coragem para viver e inspiram por onde passam

Empreender é um ato de resiliência e força. Ser mulher, também. Ser mulher e empreendedora no Brasil é um desafio ainda maior. Porém, com o passar dos anos, o número de mulheres que decidiram empreender no país tem crescido. Dados da Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), principal pesquisa sobre empreendedorismo do mundo, feita em parceria com o Sebrae, dizem que dos 52 milhões de empreendedores no país, 30 milhões são mulheres.

O número mostra a evolução delas que fugiram do óbvio, assumiram as rédeas da própria carreira e seguiram por caminhos promissores. Ana Paula da Paixão Almeida (@sonhoamana), 40, é designer e desde que começou sua trajetória profissional, pôde cruzar o caminho de outras mulheres fortes e determinadas. “Acredito que a mulher tem características incríveis para gerir, harmonizar, criar, construir, desconstruir, reinventar…isso é revolucionário! Papel fundamental no mercado de trabalho. Já trabalhei em uma gráfica e em uma agência de publicidade, ambas geridas por mulheres. Via desafios e fragilidades, mas também uma força impressionante”, relembra.

Ana Paula Almeida, design e empreendedora em uma das edições da Feira Vegana Salvador (Foto: Acervo Pessoal)
Ana Paula Almeida, design e empreendedora em uma das edições da Feira Vegana Salvador (Foto: Acervo Pessoal)

Sempre com uma veia empreendedora, trabalhando desde que terminou a faculdade, Ana já passeou por diversos segmentos e, hoje, dedica-se ao ramo alimentício com venda de comida oriental através da sua página no Instagram. Além disso, faz parte de um coletivo de mulheres e empreendedoras de negócios veganos. 

Prova de que lugar de mulher é onde ela quiser: Viviane Torres é gerente nacional de Operações do Educa Mais Brasil e lidera uma equipe formada por 300 mulheres, número que representa 90% do contingente trabalhador do setor. Atualmente assumindo uma posição de destaque na empresa, Viviane conviveu durante toda sua vida em ambientes em que as mulheres tinham visibilidade e, por isso, sente-se realizada.

“Em momento algum da minha vida profissional me senti descredibilizada por ser mulher e, graças a Deus, cresci em uma família de mulheres fortes, que desde muito cedo saíram para trabalhar e conquistaram o seu reconhecimento profissional. Cada vez mais vejo as mulheres conquistando seu lugar no mercado de trabalho. Além de filha, mãe, esposa, estão sendo provedoras de suas famílias. Eu busco aprender com elas todos os dias, é o maior aprendizado da minha vida”, pontua. 

Vemos a força da mulher retratada em filmes, livros, canções mas é dentro de casa que encontramos o maior exemplo de força feminina a ser seguida. “Minha mãe é de origem humilde e, ainda jovem, com uma filha pequena, construiu uma carreira consolidada como executiva. Graças a esse exemplo, sempre tive muita segurança e objetivos bem definidos. Trabalhei em alguns lugares e, no Educa, vibro por estar ao lado de muitas mulheres na gestão. Desde o primeiro momento, me senti em casa, acolhida e muito à vontade para desempenhar meu trabalho”, relembra. 

Para além de flores, chocolates e homenagens, hoje é dia de reconhecer, valorizar e reforçar as potências femininas também com atitudes. No Educa Mais Brasil, a data é celebrada de um jeito especial. “Compartilhamos histórias de superação, distribuímos mimos para as mulheres da equipe… Este ano nossa campanha remete à Mulher Maravilha, simbolizando força feminina, o poder, senso de justiça, sem perder a beleza e a o encanto dessa super-heroína”. 

Fonte:  Agência Educa Mais Brasil

Medo ou fobia? Psicólogo explica principal diferença e como tratá-los 

Medo e fobia: duas sensações que apesar de semelhantes são completamente distintas. Existem muitos medos comuns, como de altura, ratos ou baratas que podem colocar as pessoas em situações desesperadoras. Porém, quando a questão se torna excessiva e persistente é um forte indício de desenvolvimento de fobia – um tipo de transtorno de ansiedade generalizada.

É importante buscar um tratamento para que a rotina e as relações não sejam afetadas diretamente, gerando limitações em todas as formas de convivência do indivíduo. O primeiro passo, como explica o psicólogo e professor do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras, Clauberson Sales do Nascimento Rios, é diferenciar se o que a pessoa sente é um medo ou se o quadro já evoluiu para a fobia. 

“Apesar de muitas pessoas confundirem, são situações de psicodinâmicas diferentes. A fobia é considerada como transtorno mental ansioso, podendo incapacitar a pessoa no desenvolvimento de suas atividades cotidianas. Já o medo é uma resposta impulsiva normal a uma situação real de risco”, diferencia o psicólogo.

Dados presentes no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) revelam que as pessoas que convivem com algum tipo de fobia são mais propensas a cometer suicídios. Entre as fobias mais comuns descritas estão: aerofobia (medo de andar de avião), aractonofobia (medo de aranha), claustrofobia (medo de lugares pequenos e fechado), catsaridafobia (medo de barata) e fobia social (medo de relações humanas). 

Entre os pontos a serem observados, como alerta Cleuberson, é a distorção da realidade que contribui para uma reação desproporcional frente a algo que a pessoa sinta medo. “A pessoa de certo modo cria uma situação de pavor, desproporcional à realidade naquele momento, e fica de certo modo escravizada a esta relação. Situações de traumas na infância, por exemplo, claro que podem ser gatilhos e podem desencadear fobias, por isso crianças e adolescentes são os mais vulneráveis. Porém, trata-se de um evento mais complexo e, por isso, necessita da avaliação de um profissional qualificado”.

O tratamento de uma fobia deve ser iniciado após um diagnóstico minucioso, que abranja aspectos físicos, cognitivos e psicossociais. Segundo o psicólogo, a avaliação é o ponto de partida para a escolha das técnicas mais eficazes para atender às necessidades específicas de cada paciente.

“A psicoterapia auxilia muito os pacientes a aprenderem a lidar com as fobias e amenizar o problema. Aliado a isso, algumas pessoas, com transtornos mais severos, também passam por acompanhamento psiquiátrico fazendo, quando necessário, a introdução de medicamentos adequados em cada caso”, finaliza.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil