Programa oferece bolsas de estudo para formação de lideranças negras

A primeira edição do Digit.all, programa de formação gratuito voltado para pessoas negras em cargos de liderança, está com inscrições abertas. Até o próximo sábado, dia 9, profissionais residentes em todo o país, de qualquer idade e gênero, e que tenham no mínimo dois anos de experiência como líderes de equipe podem se inscrever. Estão sendo oferecidas 40 bolsas de estudos e o objetivo das empresas organizadoras é que 60% das participantes sejam mulheres.

O curso é realizado a distância ao longo de seis semanas. Serão trabalhados temas como: Introdução ao Comércio Digital, Liderança e Diversidade, Desenvolvimento de Pessoas, Tipos de Liderança e Perfil do Líder Moderno. As aulas acontecerão de 2 de maio a 10 de junho, com aulas ao vivo de segunda a quinta-feira, das 19h às 21h.

O processo seletivo será feito em duas etapas. A primeira consiste na avaliação do currículo. As pessoas selecionadas na primeira etapa deverão enviar um vídeo de até dois minutos respondendo à pergunta: “qual a importância da diversidade na liderança e como você pode ajudar nesse processo?”.

A formação é promovida pela VTEX, plataforma de comércio digital para grandes empresas e varejistas, em parceria com a ACCT Global, consultoria de engenharia de software especializada em comércio eletrônico.

“Acreditamos que a educação é a nossa principal ferramenta de transformação social. Portanto, essa primeira edição do Digit.all será muito importante para formarmos a próxima geração de lideranças do mercado, impulsionando mais diversidade para os cargos estratégicos e possibilitando a construção colaborativa de negócios globais”, afirma Mariano Gomide de Faria, fundador e co-CEO da VTEX. 

O programa, explica Gomide, é destinado àqueles que desejam aprimorar suas habilidades como líderes para conseguir melhores oportunidades de trabalho. A cada edição serão abertas inscrições para um grupo específico (além de pessoas negras, mulheres, comunidade LGBTQIA+ e pessoas com deficiência). Mais informações podem ser consultadas no site do Digit.all.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Pedidos de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022 já podem ser realizados

Participantes interessados em solicitar a isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 podem, a partir de hoje (04), fazer o pedido através da Página do Participante. O prazo para solicitação segue até o dia 15 de abril. Nesse mesmo período, os estudantes que faltaram na edição de 2021 poderão justificar a ausência no dia das provas. 

Pode solicitar a isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022 o participante que esteja cursando a última série do ensino médio em 2022, de qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública, bem como o estudante que cursou todo o ensino médio em escola da rede pública ou com bolsa de estudo integral na rede privada, que tenha renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio. 

Para justificar a ausência e/ou fazer a solicitação da isenção, o participante precisa informar o CPF, data de nascimento, e-mail e telefone. Os dados precisam ser iguais aos cadastrados na Receita Federal para não inviabilizar a correspondência entre as informações.

Também pode solicitar a isenção o participante que declara situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Nesse caso, o interessado deverá informar o seu Número de Identificação Social (NIS) único e válido.

Já a justificativa de ausência é direcionada ao participante que teve concedida a isenção da taxa de inscrição no Enem 2021 e que não compareceu aos dois dias de prova, mas deseja solicitar isenção na edição de 2022. Para isso, é necessário enviar documentação que comprove o motivo da ausência. Todos os documentos deverão estar datados e assinados. Não serão aceitos documentos autodeclaratórios ou emitidos por pais ou responsáveis. Somente serão aceitos documentos nos formatos PDF, PNG ou JPG, com o tamanho máximo de 2 MB.

ENEM 2022: CRONOGRAMA

O resultado da justificativa de ausência e da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2022 será divulgado no dia 22 de abril, na Página do Participante. Quem tiver a solicitação de isenção negada e/ou a justificativa de ausência reprovada poderá interpor recurso no período de 25 a 29 do mesmo mês. O resultado dos recursos será divulgado no dia 6 de maio.

*Com informações do Ministério da Educação

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Osteopatia: especialidade da Fisioterapia trata dores e doenças na origem

Muita gente nunca sequer ouviu falar da Osteopatia, prática de medicina alternativa que consiste na utilização de técnicas de mobilização e manipulação das articulações e dos tecidos moles. O método de avaliação, diagnóstico e tratamento promete ajudar o corpo a se curar sozinho, indo muito além dos sintomas. “A Osteopatia busca a origem das dores, das desordens que geram patologias. A gente trabalha com uma visão mais integrativa acreditando que toda queixa acontece porque existe um desequilíbrio no corpo que pode se originar de qualquer sistema, nervoso, ósseo, hormonal, muscular, entre outros”, explica a fisioterapeuta Heide Silva que quase desistia da sonhada profissão quando resolveu se especializar em Osteopatia. 

Nos Estados Unidos, só médicos estão habilitados a trabalhar com osteopatia. Na Europa, é uma profissão à parte. Aqui no Brasil é uma especialidade da fisioterapia. “Estava em um sentimento de frustração total, vendo pacientes se tratando há anos e se queixando das mesmas coisas. Eu me reencontrei na minha profissão”, fala a baiana que se encantou pela terapia criada pelo americano Andrew Taylor Still, baseada na teoria de que o corpo é capaz de criar seus próprios recursos para manter-se em equilíbrio. 

Com evidências científicas e práticas, a osteopatia é recomendada desde recém-nascidos até idosos. Podem buscar tratamento osteopático pacientes que sofrem de dores e desconfortos na lombar, região cervical, nas articulações, como pés, joelhos, quadris, ombros, cotovelos, hérnias de disco, dores irradiadas e inespecíficas, bruxismo, tonturas ou vertigens, refluxos gastroesofágicos, alterações e intestinais e até desconfortos menstruais, entre outras indicações. “Osteopatia serve para tudo porque é um tratamento que busca fazer com que o corpo trabalhe em homeostase, ou seja, que seja capaz de se autoequilibrar”, defende Heide.

Fisioterapeuta Heide Silva aplicando os procedimentos da Osteopatia - Crédito - Marjory Uzeda
Fisioterapeuta Heide Silva aplicando os procedimentos da Osteopatia (Foto: Divulgação/Marjory Uzeda)

A educadora física Karla Paixão, 29 anos, sentiu dores no trapézio ano passado. Como é estudante de Fisioterapia resolveu experimentar a Osteopatia. “O que achei mais incrível é que, na consulta, a osteopata nem tocou no lugar da dor. E eu saí de lá me sentindo ótima. A sessão resolveu muito além da minha queixa”. O tratamento foi direcionado para a região do útero. Karla sofria com cólicas. Dor de cabeça era também frequente no dia anterior à chegada do fluxo menstrual. “Depois do tratamento, percebi que nunca mais senti cólica. Agora a menstruação não é mais um período de sofrimento para mim”, comemora.   

Cólica, irritabilidade, ansiedade, fome em excesso ou falta de apetite, cefaleia, dores osteomusculares são algumas das queixas mais comuns em mulheres no período menstrual. Somam-se aos inconvenientes sintomas que podem acompanhar a menstruação, mitos envolvendo o ciclo reprodutivo feminino, como o que menstruar é ultrapassado, que os ciclos menstruais precisam ser dolorosos e que a mulher nasceu para sofrer. 

Na visão da fisioterapeuta , interromper o fluxo menstrual não é o caminho mais saudável. “Desligar a menstruação é simplesmente desligar a nossa produção de hormônios e entrar em menopausa química que, mesmo de forma reversível, nos traz sintomas e alterações metabólicas características de uma mulher que não tem mais ovários funcionantes”, destaca lembrando que todos os sintomas do período menstrual respondem positivamente ou negativamente ao estilo de vida que a mulher sustenta. 

O processo ginecológico não ocorre somente no útero e ovários, mas também em outros sistemas do corpo, seja no crânio, vísceras, vascular, postural, musculoesquelético, associados às crenças e informações ao longo da vida, referências da geração passada, hábitos de vida, alimentação…  “Nosso útero é o centro de criação: poder único que só pertence a nós mulheres. Quem acredita que menstruar é ultrapassado e que mulher sofre por ter útero, deixa de descobrir a causa dessa queixa e assim ter condição de resolvê-la”, defende.  

“As mulheres precisam aprender que o que acontece fisiologicamente todos os meses no corpo delas não é para gerar sofrimento. Menstruar tem serventia”, defende Heide Silva. Foi por sofrer na pele, na fase da adolescência, fortes sintomas associados ao período menstrual que Heide buscou novas respostas. Redescobriu a paixão pela Fisioterapia com a visão da Osteopatia.

Heide Silva, Fisioterapeuta, especialista em Osteopatia - Crédito - Marjory Uzeda
Heide Silva, Fisioterapeuta, especialista em Osteopatia (Foto: Divulgação/Marjory Uzeda)

Além de compartilhar conhecimentos no Instagram, Heide acaba de criar um programa de mentoria para o público feminino. Através do grupo GiraSister, sete jovens estão tendo acesso a conteúdos gratuitos que as ajudam a entender e valorizar seu ciclo reprodutivo. Novas turmas serão abertas em breve. “Menstruamos porque precisamos ovular para produzir hormônios e precisamos produzir hormônios para ter saúde. É ovulando que a mulher consegue produzir hormônios naturalmente e assim manter o equilíbrio hormonal e metabólico. Ou seja, manter a saúde”, conclui.  

Sobre a Osteopatia

O tratamento osteopático enfatiza a integridade estrutural e funcional do corpo, bem como a tendência intrínseca de autocura do organismo. A principal diferença entre um fisioterapeuta clássico e um osteopata é a forma de raciocinar, buscando entender a origem da doença, focando no indivíduo e não no diagnóstico. Quando o profissional tem essa visão integral, técnicas e manobras osteopáticas a todo o conhecimento adquirido na faculdade, consegue melhores resultados clínicos. No Brasil, a formação é permitida apenas para fisioterapeutas formados.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Dia da Saúde e Nutrição: cuidado com o que come

As doenças crônicas matam hoje cerca de 80% da população mundial. Diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas são resultado de um comportamento inadequado repetitivo. “Uma parte do que é atribuído à hereditariedade está vinculada ao que chamo de geladeira compartilhada: os filhos repetem os hábitos dos pais, comem cosias parecidas que aprenderam em casa e adquirem as mesmas doenças”, alerta o neurologista Italo Almeida. 

O especialista em Medicina Integrativa alerta que a maior parte dos problemas de saúde começa com uma inflamação crônica de baixo grau que é provocada por maus hábitos como sedentarismo, níveis altos de estresse, alimentação inadequada, uso em excesso de açúcar e de sal. Reduzir essa inflamação é vital para diminuir o risco de desenvolver patologias, mesmo havendo predisposição genética. “Não somos vítimas indefesas da hereditariedade. Nosso comportamento tem mais influência que os genes no aparecimento das doenças”, alerta o diretor técnico da Neuro Integrada.

A Epigenética tem comprovado cientificamente que a hereditariedade tem influência de apenas 20% no desenvolvimento de patologias nas gerações futuras. O comportamento pode mudar o rumo da saúde muito mais que a genética. Os genes só serão ativados se tiverem o mesmo estímulo. “Se o filho desenvolve um hábito alimentar diferente dos pais, por exemplo, come mais frutas e hortaliças, os genes permanecem latentes, mas não se expressam”, reitera o médico. 

A alimentação é um dos grandes reguladores dos genes. Um em cada três brasileiros consome frutas e hortaliças com regularidade. E desses somente um em quatro comem a quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS): o equivalente a 400g/dia. Um trabalho publicado no JAMA, no ano de 2014, mostrou que alimentação de má qualidade matava mais que cigarro. Em abril de 2019, a revista Lancet, uma das mais importantes publicações médicas do mundo, mostrou que o fator nutricional que mais contribui para a mortalidade é o pouco consumo de vegetais, que são ricos em sais de magnésio e potássio, e o excesso de sódio. “O sal está presente em praticamente 100% dos produtos industrializados”, alerta Almeida.  

Com 37 anos de formado – 18 deles dedicados à Medicina Natural – Italo Almeida vem ministrando cursos para profissionais da área de saúde que tenham interesse em aprender mais sobre o poder de prevenção e cura dos alimentos. Médicos de diversas especialidades, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas têm buscado mais conhecimento sobre Medicina do Estilo de Vida e Naturologia. “Os profissionais de saúde de hoje não entendem muito de saúde, entendem muito de doença e de remédio. A formação acadêmica ocidental ensina a tratar sintomas e não a buscar origem das doenças”.

Neurologista Italo Almeida, diretor técnico da Neuro Integrada (Foto: Divulgação)
Neurologista Italo Almeida, diretor técnico da Neuro Integrada (Foto: Divulgação)

Apostar em um único alimento da moda como salvador não é o caminho. A prática clínica na Neuro Integrada tem comprovado que o consumo frequente e regular de um conjunto de alimentos melhora a saúde de uma forma geral. “Obviamente, alguns como o gengibre, a cúrcuma e o cravo da índia têm grande poder antioxidante e ajudam nos processos digestivos, algo muito importante pois proteínas mal digeridas podem provocar uma série de intolerâncias, prejudicar a microbiota e contribuir para a formação de cistos e nódulos, tão comuns hoje em dia”, explica o especialista. 

Mais importante que acrescentar alimentos saudáveis é reduzir a ingestão dos alimentos tóxicos já que o alto nível de adoecimento está muito associado ao estilo de vida atual, com uma dieta farta em alimentos processados e ultraprocessados, carregados de conservantes, sal e açúcar. “O leite animal é outra grande fonte de intoxicação para nosso organismo. É o excesso de produtos químicos que intoxica o sistema. Quando retiramos os alimentos agressores, a saúde melhora consideravelmente”, garante Almeida respaldado por outros estudos sobre as chamadas Zonas Azuis (Blue Zones). 

Moradores da província de Nuoro, na Sardenha; das ilhas de Icária, na Grécia, e Okinawa, no Japão; da península de Nicoya, na Costa Rica; e da vila de Loma Linda, no sul da Califórnia apresentam uma taxa altíssima de centenários – 45% superior à média das nações mais longevas do mundo. Comer menos, especialmente à noite, evitar proteína animal e manter-se ativo garantem o envelhecimento saudável. Das cinco zonas mapeadas uma é completamente vegetariana e as outras são predominantemente vegetarianas, ou seja, consomem uma quantidade mínima de proteína animal e grande quantidade de vegetais.  Não precisamos nos tornar vegetarianos, mas é recomendável aumentar o consumo de vegetais (frutas, legumes, folhas, sementes…), nutrientes ideais para nossa microbiota favorável que aumentam energia e saúde”, conclui.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Em vigor desde segunda (28/3), MP esclarece o que muda para o home office

A medida provisória 1.108, que regulamenta as regras para o home office, foi publicada no Diário Oficial da União, no início dessa semana. Visando ajustar a legislação trabalhista às necessidades do teletrabalho, a MP traz, entre as mudanças, possibilidade de adoção do modelo híbrido (alternância entre o home office e trabalho presencial) e a contratação com controle de jornada ou por produção. 

A medida provisória que entrou em vigor na última segunda-feira (28) assegura que não há possibilidade de redução salarial, nenhuma diferença em termos de pagamento de salário para quem trabalha de forma presencial ou remota. O objetivo das novas regras, segundo o governo, é ajustar a legislação às necessidades dessa forma de trabalho. 

Conforme disposto no texto da medida provisória, “considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a prestação de serviços fora das dependências do empregador, de maneira preponderante ou não, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação, que, por sua natureza, não se configure como trabalho externo”.

De acordo com a medida provisória, haverá a possibilidade de reembolso para os funcionários que estiverem trabalhando em casa. Assim, as empresas ficam autorizadas a pagar gastos dos trabalhadores com energia elétrica, internet e demais equipamentos necessários. Tais reembolsos não poderão ser descontados dos salários.

Contudo, na visão da advogada e coordenadora do curso de Direito da Unime, Wilmara Falcão, é preciso ter cautela, pois as mudanças podem não ser tão benéficas para uma das partes envolvidas. “Eu entendo que um está ganhando e o outro está perdendo. O teletrabalho é considerado tranquilo porque o sujeito está em casa, no ambiente mais seguro, só que em casa o trabalhador está utilizando a sua energia elétrica, e isso vai gerar um impacto quando ele receber seu boleto para pagar. Dentre as várias outras demandas, certamente, essa atividade telepresencial prejudica o trabalhador. Parece que é uma bobagem, mas é uma particularidade que gera, sim, impacto negativo para o trabalhador que está realizando suas atividades em casa”, alerta a profissional.

O que diz a MP

A medida provisória traz esclarecimentos sobre o que pode ser atribuído ao teletrabalho como: 

  • – o regime de teletrabalho ou trabalho remoto não se confunde e nem se equipara à ocupação de operador de telemarketing ou de teleatendimento; 
  • – o tempo de uso de equipamentos tecnológicos e de infraestrutura necessária, e de softwares, de ferramentas digitais ou de aplicações de internet utilizados para o teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado não constitui tempo à disposição, regime de prontidão ou de sobreaviso, exceto se houver previsão em acordo individual ou em acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
  • – o comparecimento, ainda que de modo habitual, às dependências do empregador para a realização de atividades específicas, que exijam a presença do empregado no estabelecimento, não descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.
  • – teletrabalho poderá ser contratado por jornada ou por produção ou tarefa;
  • – possibilidade de adoção do modelo híbrido pelas empresas, com prevalência do trabalho presencial sobre o remoto ou vice-versa;
  • – a prestação de serviços na modalidade de teletrabalho ou trabalho remoto deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho;
  • – no contrato por produção não será aplicado o capítulo da CLT que trata da duração do trabalho e que prevê o controle de jornada;
  • – caso a contratação seja por jornada, a MP permite o controle remoto da jornada pelo empregador, viabilizando o pagamento de horas extras caso ultrapassada a jornada regular;
  • – para atividades em que o controle de jornada não é essencial, o trabalhador terá liberdade para 
  • exercer suas tarefas na hora em que desejar;
  • – trabalhadores com deficiência ou com filhos de até quatro anos completos devem ter prioridade para as vagas em teletrabalho;
  • – o teletrabalho também poderá ser aplicado a aprendizes e estagiários;
  • – a presença do trabalhador no ambiente de trabalho para tarefas específicas, ainda que de forma habitual, não descaracteriza o trabalho remoto.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Estudantes buscam alternativas para ingressar no ensino superior sem a nota do Enem

Devido a sua importância, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já faz parte do calendário dos estudantes. Esse exame é usado como critério para ingressar no ensino superior por meio dos programas de governo. Por isso, a preparação dos estudantes costuma ser intensa para garantir boa nota na avaliação. 

Mesmo com todo esforço, tempo e dedicação aos estudos, muitos estudantes não conseguiram alcançar uma boa nota para concorrer as vagas do Programa Universidade Para Todos (Prouni), do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O motivo, segundo eles, foi a pandemia, que deixou o ensino defasado com a distância do ambiente físico das salas de aula. O resultado da quebra da rotina e perda do contato presencial com professores e colegas refletiu no baixo desempenho no exame, principalmente na redação.

Do total de 2.723.583 redações corrigidas, apenas 28 conseguiram a nota máxima, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem. Outro dado chama atenção: mais de 87 mil estudantes zeraram a avaliação. Os motivos foram diversos: redação em branco (1,12%), fuga ao tema (0,93%), cópia do texto motivador (0,46%), texto insuficiente (0,19%), atendimento ao tipo textual (0,17%), parte desconectada (0,17%) e outros motivos (0,17%). 

Os percentuais da prova mostram o quanto se preparar para o exame foi difícil diante dos obstáculos que a educação vem enfrentando desde o começo da pandemia. Lucca Carvalho Santos Leandro, 18 anos, concluiu o ensino médio no ano passado. Depois de cursar o segundo e o terceiro ano remotamente, participou do Exame Nacional do Ensino Médio sem motivação. “Não estudei muito, apenas assistia as aulas”, admite. 

Fez a prova sem expectativa e confessa que não se surpreendeu com o péssimo desempenho, abaixo de 50%. “Ao contrário: me motivou a estudar mais esse ano”, conta o estudante que está frequentando aulas presenciais em um cursinho que tem o diferencial de proporcionar sessões de monitoria com jovens professores. “Quero estudar Ciência da Computação”, planeja com determinação.

Outra estudante que não apresentou desempenho esperado foi Maria Clara Assis, 20 anos. Mesmo tendo concluído o ensino médio antes do isolamento social, os impactos negativos da pandemia foram sentidos durante a preparação para o exame. O curso pré-vestibular e as aulas disponibilizadas na internet não foram suficientes e a estudante não conseguiu nota para ingressar no curso que desejava. “Eu sempre quis fazer Odontologia, desde pequena. Fiz o Enem em 2020 e 2021 para tentar conseguir uma bolsa pelo Prouni ou pelo Sisu, mas não obtive um resultado satisfatório. Tentarei ingressar no ensino superior por outros meios pois quero dar seguimento na minha vida acadêmica”, revela a estudante.

Bolsa de estudos com desconto 

Assim como Lucca e Maria Clara, os estudantes que não conseguiram uma boa nota no Enem precisam deixar a frustração de lado e seguir tentando. Buscar resiliência e alternativas. Além dos programas de governo, podem contar com iniciativas de apoio da privada que oferecem descontos nas mensalidades. O Educa Mais Brasil, maior programa de acesso à educação do país, oferece bolsa de estudos com até 70% de desconto nas mensalidades durante todo o curso. Existem oportunidades não só em faculdades, as também em escolas, cursos técnicos, de idiomas e muitas outras modalidades de ensino. Saiba mais acessando o site do programa

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Tecnologia: cursos gratuitos da Potência Tech estão com inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para cursos de capacitação gratuita em Programação Front End, Programação Back End e Data Analytics, do programa Potência Tech 2022. Nesse momento estão sendo ofertadas 150 vagas como parte do programa que incentiva a formação de profissionais na área de Tecnologia da Informação (TI) por meio de cursos gratuitos on-line e bolsas de estudos. As inscrições ficam abertas até 7 de abril de 2022.

Cada um dos cursos gratuitos na área de TI conta com 50 vagas e os conteúdos serão ministrados de forma remota, com aulas à noite, totalmente ao vivo. O curso introdutório on-line será dos dias 8 a 18 de abril e o desafio on-line acontecerá entre os dias 19 e 24 do mesmo mês. Já as entrevistas serão entre 27 de abril e 9 de maio. Os cursos estão previstos para terem início no dia 11 de abril.

Para participar é preciso se inscrever no site do Potência Tech e preencher os requisitos como: possuir idade igual ou maior que 18 anos, ensino médio completo e residir no Brasil. Será necessário também se cadastrar previamente no site do programa. Para a inscrição, serão necessários dados como nome completo, e-mail, celular, CPF, estado, entre outras informações como renda familiar, curso de interesse, raça, gênero, e outras informações.

No curso de Desenvolvedor Front- End, os participantes vão aprender a desenvolver e elaborar projetos de aplicações para web, além de fazer a publicação de aplicações web e codificar interface visual de sites dinâmicos.

No curso de Desenvolvedor Back-End, os ensinamentos serão voltados ao desenvolvimento de algoritmos e serviços, em que os alunos aprenderão a codificar back-end de aplicações web, organizar o processo de trabalho no desenvolvimento e criação de projetos de aplicações web.

Já no curso de Data Analytics, será ensinado a coletar dados e gerenciá-los dominando as ferramentas mais utilizadas no mercado, com o intuito de criar correlações e formular novos conceitos das informações que servirão de guia para as estratégias da empresa tomando as melhores decisões.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Prouni: pré-selecionados precisam comprovar informações até 29/03

O resultado da segunda chamada do Programa Universidade Para Todos (Prouni), referente ao primeiro semestre desse ano, foi divulgado no último dia 21. Desde então, os estudantes pré-selecionados têm até o dia 29 de março para comprovar informações prestadas no ato da inscrição como renda familiar e comprovante de conclusão do ensino médio.   

Interessada em uma bolsa de estudo integral no curso de Fisioterapia, a estudante Vanessa Lima, 25, que esperava ansiosa pela divulgação do resultado, não foi contemplada na primeira chamada mas não desistiu e agora aguarda a divulgação da lista de espera. 

“Eu me preparei muito para o Enem pois eu sabia da chance de conseguir uma bolsa por algum programa de governo. Com as minhas notas, acredito que eu consiga alcançar o meu objetivo que é me formar na graduação dos meus sonhos com o benefício do programa”, afirma a jovem. Para a estudante que não tem condições de pagar por um curso particular, o auxílio do Prouni, do Fies ou do Sisu é fundamental.  

Para aqueles que não foram contemplados na primeira chamada, assim como Vanessa, mas ainda desejam pleitear uma vaga através do Prouni, entre os dias 4 e 5 de abril poderão manifestar interesse em continuar disputando as bolsas de estudo através da lista de espera. Veja abaixo os critérios para participar da lista: 

Lista de espera para a 1ª opção de curso para quem foi:

  • Reprovado nas duas chamadas regulares;
  • Pré-selecionado na segunda opção de curso, mas reprovado por não formação de turma.

Lista de espera para a 2ª opção de curso para quem foi:

  • Reprovado nas duas chamadas regulares (e não houve formação de turma na primeira opção de curso);
  • Pré-selecionado na 1ª opção, mas reprovado porque não houve formação de turma.

Cronograma do Prouni

  • Comprovação das informações da 2ª chamada: 21 a 29 de março
  • Inscrição na lista de espera: 4 a 5 de abril
  • Divulgação da lista de espera para as instituições de ensino: 7 de abril
  • Comprovação das informações dos aprovados na lista de espera: 8 a 13 de abril.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Matrículas nos cursos a distância na área de saúde superam presenciais 

Apesar dos impactos na educação durante o ápice da pandemia em 2020, mais de 8,6 milhões de matrículas foram registradas no ensino superior, representando crescimento de 0,9%. É o que mostra o levantamento mais recente do Observatório do Ensino Superior: análise dos microdados do Censo da Educação Superior 2020. O levantamento aponta, também, que a procura por cursos de graduação na área da saúde aumentou consideravelmente em 2020, tanto na modalidade a distância (EAD) quanto presencial. 

“Essa tendência foi acelerada pela pandemia, na medida em que a sociedade tomou mais conhecimento dos chamados heróis da linha de frente e percebeu a necessidade de mais e melhores profissionais de saúde”, destaca o diretor presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes), Celso Niskier.

O levantamento ressalta que em 2020 os iniciantes nos cursos a distância ultrapassaram os calouros nos cursos presenciais, assim, dos mais de 3,7 milhões de novas matrículas em instituições públicas e privadas, mais de 2 milhões (53,4%) foram para cursos a distância e 1,7 milhão (46,6%) para os presenciais.

“Acredito que vamos construir um modelo de EAD que seja bom para o país, por causa da flexibilidade, da acessibilidade que proporciona, e que garanta os padrões de qualidade exigidos”, enfatiza o diretor da Abmes. Em relação aos cursos de saúde, ele ressalta que defende as atividades presenciais e as práticas, que não é a favor de um curso 100% a distância.

Cursos EAD mais procurados em 2020

  1. Farmácia, com crescimento de 416%
  2. Biomedicina, com aumento de 190%
  3. Nutrição, com aumento de 70,5%
  4. Enfermagem, com aumento de 30,4% 

Cursos presenciais mais procurados em 2020

  1. Psicologia, com aumento de 7,6% nas matrículas 
  2. Medicina veterinária, com aumento de 6,9%
  3. Medicina, com aumento de 4,1%
  4. Odontologia, com aumento de 0,5%
  5. Biomedicina, com aumento de 2,1%

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Pós-graduação: parceria entre o MEC e institutos federais abre vagas para especialização

A Mentoria para a Educação Profissional e Tecnológica é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), em parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) e o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) que visa capacitar profissionais da educação básica e da educação profissional para atuarem como mentores, no auxílio aos estudantes em relação às escolhas de sua formação profissional e para o desenvolvimento de suas carreiras.  As inscrições para a especialização seguem até o dia 5 de abril. O curso terá duração de 240 horas e será ofertado na modalidade a distância através da plataforma Avamec.

Com o intuito de fortalecer a implementação do Itinerário da Formação Técnica e Profissional, no Novo Ensino Médio, são 1.200 vagas ofertadas a professores e profissionais da educação que possam auxiliar os jovens brasileiros a conhecerem as possibilidades de uma formação técnica, as dimensões do trabalho e das profissões, explorando seus gostos e interesses.

Ao final da pós-graduação, os concluintes estarão preparados para orientar os estudantes sobre as inúmeras possibilidades para a construção de seus itinerários formativos, de acordo com a proposta do Novo Ensino Médio, especialmente em relação ao Itinerário da Formação Técnica e Profissional, incorporando saberes acerca do trabalho, da técnica e da profissionalização para a formação de jovens. Além disso, poderão identificar e desenhar ações de orientação vocacional, no contexto educacional.

Pós-graduação com bolsa de estudo

Se você não conseguiu se inscrever em uma das oportunidades de pós-graduação oferecidas pelo Ministério da Educação, saiba que existem diversos programas que oferecem descontos para graduação, pós-graduação, cursos profissionalizantes e muito mais. O Educa Mais Brasil, maior programa de incentivo à educação no país é um deles. Em parceria com as instituições parceiras, o Educa oferece descontos de até 70% em várias modalidades de ensino. Acesse o site do programa e saiba mais. 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil