Luciano Hang anuncia que vai patrocinar transmissão da Copa América

Depois que a Mastercard, a Ambev e a Diageo desistiram de expor as suas marcas na Copa América, a Havan, rede de lojas de departamento do empresário bolsonarista Luciano Hang, anunciou nesta quinta-feira (10) que vai patrocinar a transmissão do evento no SBT.

Para divulgar a decisão, o empresário gravou um vídeo nas redes sociais, como costuma fazer em suas performances de internet. Vestido de jogador de futebol, ele comemora a realização do evento no Brasil.

O patrocínio da Havan chega no momento em que as outras marcas se movimentam para distanciar suas imagens da Copa América. O campeonato seria originalmente divido entre Argentina e Colômbia, mas acabou transferido para o Brasil.

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Heineken tira R$ 4,5 milhões do marketing do Rock in Rio para ajudar no combate à Covid-19

A Heineken vai tirar R$ 4,5 milhões do orçamento de marketing que seria direcionado ao Rock in Rio de 2021 para investir nos esforços de combate ao coronavírus.

A ação vai ser feita em parceria com o BNDES, que promete colocar uma doação com o mesmo valor para a causa.

Segundo a cervejaria, o dinheiro será usado para instalar quatro usinas de oxigênio e fornecer equipamentos para 40 hospitais filantrópicos.

A participação do BNDES acontece por meio do projeto “Salvando Vidas”, em que o banco se compromete a dobrar valores destinados ao apoio à linha de frente do enfrentamento à Covid-19.

A nona edição do Rock in Rio aconteceria em setembro e outubro deste ano, mas foi adiada para 2022 por causa do agravamento da pandemia.

Fundador do Reclame Aqui morre por Covid-19

Maurício Vargas, fundador e presidente do Reclame Aqui, morreu na noite desta sexta-feira (2), aos 58 anos, por Covid. O empresário, natural de Campo Grande (MS), deixa os pais, irmão e dois filhos.

Vargas ocupava o cargo de presidente da companhia que fundou há 20 anos. O Reclame Aqui é um site sobre queixa de consumidores sobre produtos e serviços. Ele fundou a empresa em 2001 após perder um voo para uma entrevista de trabalho, o que o motivou a criar um canal de reclamação.

Seu site tornou-se uma referência para a reputação de marcas no Brasil, onde os clientes avaliam serviços prestados, qualidade de produtos, atendimento, entre outros.

Quem o conhecia de perto sempre costumava dizer que ele era entusiasmado com o prêmio de reputação e empresas criado pelo Reclame Aqui.

Amigos e colegas de trabalho o descrevem como inspirador e criativo, sempre com alegria.

Nas paredes do escritório do Reclame Aqui, o empresário imprimiu seus lemas. Um dos principais, ele dizia, é que “não faz sentido acumular riqueza, o importante é ter um negócio que muda a vida das pessoas”.

Nesta sexta, o Brasil registrou 2.807 mortes pela Covid e 69.662 casos da doença. Desde o início da pandemia, foram mais de 325 mil vítimas.

Luciano Hang e Carlos Wizard pressionam contra doação de vacina privada ao SUS

Os empresários Luciano Hang, dono da rede Havan, e Carlos Wizard, da Sforza, lançaram campanha contra a legislação que libera a compra de vacinas pela iniciativa privada, desde que os imunizantes sejam doados para o SUS.

A dupla diz que quer vacinar os trabalhadores e pede apoio na internet para fazer pressão no Congresso.

O dono da Havan disse na internet que a lei nº 14.125 impede esse plano, porque ela permite a compra de vacinas pela iniciativa privada, mas exige que todas as doses sejam doadas ao SUS até que os grupos prioritários sejam imunizados.

“Enquanto o governo atua na vacinação do grupo prioritário, que conta com 78 milhões de pessoas, buscamos o direito de comprar e aplicar a vacina nos trabalhadores. A burocracia brasileira está matando 2 mil pessoas por dia”, escreveu Hang, pedindo que o Congresso mude a legislação.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo na semana passada, Wizard, que, ao lado de Hang, lidera uma corrente de empresários interessados em comprar vacina para imunizar seus funcionários antes dos grupos prioritários, disse que aceita bancar uma parte das vacinas para o SUS, mas a contragosto.

Segundo ele, sai mais barato para os empresários pagar pelo investimento nas vacinas do que ver o país continuar parado.

A lei, que entrou vigor no dia 10 deste mês, autoriza estados, municípios e o setor privado a comprar vacinas, mas as doses adquiridas pelas empresas deverão ser integralmente doadas ao SUS enquanto estiver em curso a vacinação dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

Depois dos prioritários, o setor privado poderá ficar com metade das vacinas que comprar, mas elas não poderão ser vendidas. Deverão ser aplicadas gratuitamente. E a outra metade tem de ser enviada ao SUS.

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