Vendas do comércio recuam 0,2% em janeiro, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista recuou 0,2% na passagem de dezembro de 2020 para janeiro deste ano. Essa foi a terceira queda consecutiva do indicador, que já havia caído 6,2% na passagem de novembro para dezembro. O dado é da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O varejo também teve quedas de 0,3% na comparação com janeiro do ano passado e de 2,2% na média móvel trimestral. No acumulado de 12 meses, no entanto, o comércio teve alta de 1%.

A receita nominal cresceu 0,7% na comparação com dezembro, 8,7% em relação a janeiro de 2020 e 6,3% no acumulado de 12 meses.

Na comparação de janeiro com dezembro, o volume de vendas registrou queda em cinco das oito atividades pesquisadas, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria (-26,5%). Também recuaram tecidos, vestuário e calçados (-8,2%), móveis e eletrodomésticos (-5,9%), supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%).

Três segmentos tiveram alta em janeiro, na comparação com o mês anterior: outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%).

Vendas do varejo ampliado

O comércio varejista ampliado, que também inclui os materiais de construção e os veículos e peças, caiu 2,1% na passagem de dezembro para janeiro, em seu volume de vendas. A queda foi puxada pelos veículos e peças (-3,6%). Os materiais de construção cresceram 0,3%.

O varejo ampliado recuou 1,6% na média móvel trimestral, 2,9% na comparação com janeiro de 2020 e 1,9% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do segmento caiu 0,1% na comparação com dezembro, mas cresceu 7,1% em relação a janeiro do ano passado e 3,4% no acumulado de 12 meses.

 

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Duque de Caxias vacina pessoas com 60 anos e provoca filas

A prefeitura de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, decidiu vacinar, a partir de hoje (5), pessoas com 60 anos ou mais. A medida provocou uma corrida aos nove pontos localizados no distrito de Xerém e enormes filas desde cedo.

A Polícia Rodoviária Federal informou, por exemplo, que as filas de carros para chegar aos locais de vacinação estão provocando um engarrafamento na BR-040, que dá acesso ao distrito de Xerém. Às 7h30 de hoje, a retenção se estendia do km 101 até km 103.

A prefeitura informou que há seis mil doses disponíveis. Apenas em Duque de Caxias, a população com mais de 60 anos passa de 120 mil pessoas, de acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além disso, não está sendo exigido o comprovante de residência, o que permite que pessoas de outras cidades se imunizem em Caxias.

Até ontem, Duque de Caxias estava vacinando idosos com 80 anos ou mais. Até o momento, foram vacinadas 22 mil pessoas no município.

 

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Coronavírus: cepa do Amazonas gera mais carga viral, diz pesquisa

Um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia constatou que a carga viral de pacientes contaminados pela cepa P.1 do novo coronavírus (SARS-CoV-2), uma variante provavelmente desenvolvida no Amazonas, é bem maior do que em pacientes com outras cepas que circulam no Amazonas. O SARS-CoV-2 é o vírus que causa a covid-19.

O artigo que divulga os dados da pesquisa, realizada entre março de 2020 e janeiro deste ano, foi assinado por 29 especialistas, mas ainda falta ser oficialmente publicado. O texto está disponível na plataforma Research Square, que permite que artigos sejam debatidos por especialistas antes da publicação em uma revista científica.

De acordo com o estudo, a pessoa infectada com a P.1 pode ter até dez vezes mais vírus em seu organismo do que as contaminadas por outras variantes. E esse pode ter sido o motivo que levou a cepa de Manaus a se espalhar tão rápido pelo Amazonas.

A carga viral de P.1 não varia entre homens idosos e adultos de outras idades. Também não houve diferença na carga viral de homens e mulheres, por isso ela pode ser igualmente transmissível por qualquer pessoa acima de 18 anos. E isso é diferente do que acontece com as outras cepas, em que os homens idosos têm uma carga viral mais alta.

Segundo o pesquisador Felipe Naveca, o aumento da quantidade de vírus no nariz e na garganta amplia a possibilidade de transmissão. No entanto, ter uma maior carga viral não necessariamente piora a situação da covid-19 no paciente.

 

Evolução da cepa P1 do coronavírus

A P.1 teria evoluído de uma outra cepa que circulava pelo Amazonas – a chamada B.1.1.28 – em novembro de 2020 e foi detectada pela primeira vez em Manaus em 4 de dezembro. Foi necessário um tempo inferior a dois meses para que a nova variante passasse a ser a causadora da maior parte dos casos de covid-19.

“O problema do vírus ficar circulando muito tempo, quando houve também uma queda do distanciamento social, favoreceu o surgimento da P.1”, explicou Naveca.

Quanto mais o vírus circula, maiores são as chances de ele sofrer novas mutações que podem ser, inclusive, resistentes às vacinas produzidas atualmente. Para Naveca, estudos ainda estão sendo feitos sobre a eficácia da vacina contra a variante P.1, mas ainda não há conclusão.

 

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Endividamento de famílias cresce em janeiro e chega a 66,5%

O percentual de famílias endividadas (com dívidas em atraso ou não) no país chegou a 66,5% em janeiro deste ano, ficando acima das taxas de dezembro de 2020 (66,3%) e de janeiro daquele ano (65,3%). O dado é da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada hoje (18), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual de inadimplentes, ou seja, famílias com dívidas ou contas em atraso, chegou a 24,8%, abaixo dos 25,2% de dezembro, mas acima dos 23,8% de janeiro do ano passado.

As famílias que não terão condições de pagar suas contas somaram 10,9% do total, abaixo dos 11,2% de dezembro, porém, acima dos 9,6% de janeiro de 2020.

“Com o fim do auxílio e o atraso no calendário de vacinação, as famílias de menor renda precisarão adotar maior rigor na organização do orçamento. Essa conjuntura faz o crédito ter papel ainda mais importante na recomposição da renda. É preciso seguir ampliando o acesso aos recursos com custos mais baixos, mas também alongar os prazos de pagamento das dívidas para manter a inadimplência sob controle”, disse a economista responsável pela pesquisa, Izis Ferreira.

Endividamento com cartões de crédito

Segundo a CNC, o percentual de dívidas com cartão de crédito entre o total de endividados chegou a 80,5%, subindo para um patamar histórico.

Em janeiro do ano passado, a taxa era de 79,8%. Outros principais motivos para dívidas em janeiro deste ano foram: carnês (16,8%), financiamento de carro (9,9%) e crédito pessoal (8,4%).

O tempo médio com pagamento em atraso chegou a 63,3 dias e o tempo médio de comprometimento com dívidas ficou em 6,9 meses, disse a CNC.

 

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Safra de grãos deve ser recorde em 2021, estima IBGE

O Brasil deve registrar, em 2021, safra recorde de cereais e grãos como leguminosas e oleaginosas, segundo estimativa de janeiro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a previsão, o país deve produzir 262,2 milhões de toneladas, resultado 3,2% superior ao registrado no ano passado.

A previsão de janeiro para este ano é 0,7% superior (ou seja, mais 1,7 milhão de toneladas) à feita pela estimativa de dezembro do ano passado.

Já a área colhida deve ser de 66,8 milhões de toneladas, ou seja, 2,1% acima da observada no ano passado.

Entre as principais lavouras, a expectativa é de alta nas produções de soja (7,2%), que deve totalizar 130,3 milhões de toneladas; de milho (0,4%), que deve totalizar 103,7 milhões de toneladas; de feijão (4,1%) e de sorgo (0,1%).

Por outro lado, os pesquisadores esperam queda na safra de arroz (-0,6%), que deve chegar a 11 milhões de toneladas; na lavoura de algodão herbáceo (16,5%), que deve totalizar 5,9 milhões de toneladas; e na safra de trigo (-6,5%).

 

Altas esperadas também na safra de frutas

 

Além dos cereais, leguminosas e oleaginosas, o IBGE também faz estimativas para outros produtos agrícolas importantes do país. Em 2021, são esperadas altas nas safras de laranja (0,8%), que deve somar 15,9 milhões de toneladas; de uva (13,1%), de banana (3,2%) e de tomate (1,2%).

Por outro lado, o ano deve fechar com quedas na produção de cana-de-açúcar (-1,6%), que deve totalizar 667 milhões de toneladas; café (-27,3%), mandioca e batata-inglesa (ambas com recuo de 0,8%).

 

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Bancos abrem de manhã na véspera do Natal

As agências bancárias de todo o país funcionarão em horário especial no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, e ficarão abertas apenas por duas horas na parte da manhã. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a abertura das agências das unidades da Federação que funcionam no mesmo horário de Brasília será das 9h às 11h. Nos demais estados, das 8h às 10h (horário local).

Nos dias 25 (Natal) e 31 de dezembro, além de 1º de janeiro, as agências bancárias permanecerão fechadas para atendimento. Apenas os caixas eletrônicos continuarão funcionando nesses dias.

De acordo com a Febraban, hoje (23) e nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, a abertura dos bancos ocorrerá no horário normal (que vem sendo seguido durante a pandemia de covid-19). A partir de 4 de janeiro, o atendimento será retomado normalmente.

Carnês e contas de consumo (como água, energia e telefone) vencidos nos feriados poderão ser pagos nos bancos sem acréscimo no dia útil seguinte. De acordo com a Febraban, normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.

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Polícia do Rio apreende média de uma arma por hora na última década

A polícia do Rio de Janeiro apreendeu cerca de 83 mil armas ilegais das mãos de criminosos no estado, no período de dez anos. O volume corresponde à média de quase uma arma apreendida por hora, entre 2010 e 2019, segundo dados divulgados hoje (21) pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

Apenas em 2019, foram 8.423 armas, entre fuzis, pistolas, revólveres e metralhadoras. A apreensão é avaliada em cerca de R$ 23 milhões.

De acordo com o relatório do ISP, das armas apreendidas em 2019, 3.784 (ou 45%) eram pistolas e 550 (6,5%) eram fuzis. A quantidade de fuzis apreendidos é a maior desde 2007. O uso desses dois tipos de armas implica, segundo o ISP, em maior quantidade de disparos realizados. O fuzil ainda tem o agravante de permitir um alcance maior do tiro.

“Houve crescimento na apreensão de pistolas e fuzis, o que pode demonstrar um aumento no poder de letalidade dos criminosos e das organizações criminosas, isso porque as pistolas e fuzis admitem maiores quantidades de disparos do que revólveres e espingardas. Elas também permitem que sejam acopladas, o que nós chamamos popularmente de ‘kit rajada’, fazendo com que, com um único acionamento, ela consiga realizar diversos disparos”, disse a presidente do ISP, Marcela Ortiz.

Entre o que foi apreendido em arma, 59% eram estrangeiras e 41% de fabricação nacional. Grande parte do armamento (20,4%) foi arrecadada pela polícia durante suposto confronto de criminoso com um policial.

 

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IBGE prevê altas de safra de 4,4% em 2020 e de 1,9% em 2021

A safra de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas brasileira deve fechar 2020 com altas. Deve chegar a 252 milhões de toneladas, ou seja, 4,4% superior à registrada em 2019. Para 2021, a previsão é que a produção de grãos no país chegue a 256,8 milhões de toneladas, 1,9% a mais do que o projetado para este ano.

A estimativa é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa para 2020, feita em novembro, não variou em relação à previsão da pesquisa de outubro.

Já o prognóstico para 2021, feito em novembro, foi 1,4% superior ao realizado em outubro pelo IBGE.

Entre as principais lavouras do país, neste ano são esperadas altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 0,4% para o milho e de 2,9% para o algodão herbáceo. A de feijão deve fechar o ano com queda de 5% devido principalmente às perdas em sua segunda safra.

Para 2021, entre as cinco principais lavouras, deve ocorrer aumento apenas na soja (5,1%). São esperadas quedas nas produções de arroz (-1,8%), milho (-0,9%), algodão herbáceo (-13,6%) e feijão (-3,6%).

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IBGE prevê altas de safra de 4,4% em 2020 e de 1,9% em 2021

A safra de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas brasileira deve fechar 2020 com altas. Deve chegar a 252 milhões de toneladas, ou seja, 4,4% superior à registrada em 2019. Para 2021, a previsão é que a produção de grãos no país chegue a 256,8 milhões de toneladas, 1,9% a mais do que o projetado para este ano.

A estimativa é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa para 2020, feita em novembro, não variou em relação à previsão da pesquisa de outubro.

Já o prognóstico para 2021, feito em novembro, foi 1,4% superior ao realizado em outubro pelo IBGE.

Entre as principais lavouras do país, neste ano são esperadas altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 0,4% para o milho e de 2,9% para o algodão herbáceo. A de feijão deve fechar o ano com queda de 5% devido principalmente às perdas em sua segunda safra.

Para 2021, entre as cinco principais lavouras, deve ocorrer aumento apenas na soja (5,1%). São esperadas quedas nas produções de arroz (-1,8%), milho (-0,9%), algodão herbáceo (-13,6%) e feijão (-3,6%).

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Confiança do empresário do comércio sobe 4,1% em novembro, diz CNC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) teve alta de 4,1% na passagem de outubro para novembro deste ano, segundo dados divulgados hoje (19) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar disso, a confiança recuou 11,9% na comparação com novembro do ano passado.

 

Na passagem de outubro para novembro, a principal responsável pelo aumento da confiança foi a avaliação sobre as condições atuais, que subiu 10,4%. A avaliação sobre a economia foi o componente com maior alta: 11,3%.

 

As expectativas do empresário do comércio cresceram 1,3%. Já as intenções de investimentos subiram 3,9%.

 

Na comparação com novembro de 2019, houve quedas de 19,3% nas condições atuais, de 7,3% nas expectativas e de 12,1% nas intenções de investimentos.

 

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