
Moro pede novamente registros de advogado de Lula em hospital
Narley Resende
13 de outubro de 2017, 16:12
Com Andreza Rossini*Atualizado às 12h00A Polícia Federal (PF) realizou buscas durante quatro horas, na manhã dest..
Mariana Ohde - 16 de outubro de 2017, 07:29
*Atualizado às 12h00
A Polícia Federal (PF) realizou buscas durante quatro horas, na manhã desta segunda-feira (16), no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima. A ação desta manhã foi um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os policiais deixaram o local às 10h45 com malas e malotes do material apreendido. O gabinete de Lúcio é o de número 612 e fica no Anexo 4 da Câmara.
Mesmo depois da saída dos policiais federais, o gabinete do parlamentar permanece fechado e não se sabe se ele está em Brasília, Salvador ou em outra cidade.
Geddel foi preso em julho. Em setembro, a PF encontrou R$ 51 milhões em malas escondidas em um apartamento ligado a ele. É a maior apreensão de dinheiro em espécie da história da PF. Geddel conseguiu um habeas corpus para cumprir prisão domiciliar, em Salvador.
O imóvel em que o dinheiro foi encontrado teria sido emprestado a Lúcio e era usado por Geddel. Por haver indícios do envolvimento do deputado, que tem foro privilegiado, em setembro, as investigações foram remetidas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Geddel é investigado na Operação Cui Bono, que apura desvios de recursos em vice-presidências na Caixa Econômica Federal.
A primeira fase foi deflagrada em 13 de janeiro deste ano e investigou esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013.
De acordo com a investigação, entre março de 2011 e dezembro de 2013, a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição era ocupada por Geddel Vieira Lima.