
Conselho de Ética alega erro técnico e adia decisão sobre cassação de alvos da Cadeia Velha
Mariana Ohde
06 de dezembro de 2017, 07:03
Juliana Goss, BandNews FM Curitiba O ex-gerente de engenharia da Petrobras, Roberto Gonçalves, acusado de envolvi..
Narley Resende - 06 de dezembro de 2017, 13:52
Juliana Goss, BandNews FM Curitiba
O ex-gerente de engenharia da Petrobras, Roberto Gonçalves, acusado de envolvimento no esquema de corrupção na estatal, teve o pedido de liberdade negado em segunda instância. Ele foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 15 anos e dois meses por corrupção, lavagem de dinheiro e participação de organização criminosa.
A negação do habeas corpus foi decidida por unanimidade pela oitava turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.
Gonçalves foi o principal alvo da 39ª fase da Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber 12 milhões e 800 mil reais em propina das construtoras Odebrecht e UTC relativas a contratos para obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, Comperj.
No pedido de habeas corpus, a defesa de Roberto Gonçalves alegou que o réu tem residência fixa e bons antecedentes e que a manutenção da prisão corresponderia a uma “execução antecipada de pena”.
De acordo com as investigações, o ex-executivo teria usado contas no exterior, em nome de offshores, para receber a propina, inclusive em 2014, quando a Força Tarefa Lava Jato já havia desvendado o esquema de corrupção instalado na Petrobras.
Roberto Gonçalves está detido desde março deste ano e cumpre pena no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.