
Ex-deputado Vaccarezza saberá destino amanhã
Andreza Rossini
21 de agosto de 2017, 09:01
BandNews FM Curitiba O ex-deputado Cândido Vaccarezza, o ex-assessor de Marketing da Petrobras, Márcio Aché e o o..
Narley Resende - 21 de agosto de 2017, 15:13
BandNews FM Curitiba
O ex-deputado Cândido Vaccarezza, o ex-assessor de Marketing da Petrobras, Márcio Aché e o operador financeiro, Henry Hoyer de Carvalho começam a ser ouvidos nesta segunda-feira (21) na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde estão detidos desde sexta-feira (18), quando foram deflagradas simultaneamente duas etapas da Lava Jato: a 43ª e a 44ª. Vencem nesta terça-feira (22) as prisões temporárias dos presos.
Eles podem ser liberados, ter a prisão prorrogada por mais cinco dias ou convertidas em preventivas, que não tem prazo para encerrar. A etapa da Lava Jato que investiga Vaccarezza, batizada de Abate, apura 12 contratos da Sargeant Marine que somam de US$ 180 milhões.
Os serviços foram prestados entre 2010 e 2013. O ex-deputado também teria agido em nome do PT, direcionando pagamentos tanto para funcionários da estatal como para o partido. Ele também é suspeito de ter recebido R$ 400 mil em propinas para favorecer a empresa norte-americana.
A outra fase da operação, chamada de Sem Fronteiras, apura contratos da Petrobras que teriam favorecido armadores, que são empresas responsáveis pelo afretamento de navios.
A investigação teve início depois da delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa.
Ele teria fornecido informações privilegiadas ao cônsul da Grécia no Brasil, Konstantinos Kotronakis, para contratação de navios gregos, mediante o pagamento de propina.
Empresas que pertencem ao cônsul e ao filho dele teriam sido beneficiadas com contratos junto à estatal entre 2009 e 2013 que ultrapassaram a marca de US$ 500 milhões.
As investigações apontam que cerca de 3% de cada contrato eram reservados ao pagamento de vantagens indevidas a funcionários públicos, operadores financeiros e agentes políticos.