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Fernando Garcel
05 de dezembro de 2017, 18:28
Com BandNews CuritibaO ex-vereador de Pinhais Leonildo Sandri (PRB), conhecido como Leonildo Gordo, foi denunciad..
Mariana Ohde - 06 de dezembro de 2017, 09:28
Com BandNews Curitiba
O ex-vereador de Pinhais Leonildo Sandri (PRB), conhecido como Leonildo Gordo, foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele é acusado de praticar, por 37 vezes, o crime de corrupção ativa e falso testemunho.
De acordo com o advogado do ex-parlamentar, Robson de Oliveira, Leonildo teve a prisão revogada e vai responder o processo em liberdade. "Ele não é foragido da Justiça, foi revogada, tem um habeas corpus do tribunal que revogou a prisão dele. A juíza aqui de Pinhais também já revogou a prisão dele. Ele vai responder em liberdade", explica.
"O que aconteceu é que quando o Gaeco fez essa operação, procurou na casa dele, ele estava em tratamento no Rio Grande do Sul e isso foi imediatamente informado nos autos".
Além do ex-vereador, outras quatro pessoas, incluindo três ex-assessores, foram denunciados. A denúncia faz parte da Operação Racha, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em novembro, para investigar a prática de divisão de remunerações de assessores parlamentares comissionados que seriam obrigados a entregar mensalmente parte dos vencimentos a alguns vereadores de Pinhais.
Segundo o MP, os três ex-assessores prestaram falso testemunho, mentindo em depoimentos quanto à divisão dos ganhos com o então vereador. Outro réu teria oferecido uma recompensa para que um dos ex-servidores mentisse em depoimento.
De acordo com a defesa de Leonildo Sandri, o ex-vereador ainda não foi citado no processo. "Ele não foi nem citado ainda e ele vai responder ao processo, todos os termos do processo, ele está à disposição da Justiça", afirma. "Vai ter todo um prazo para ele se defender no processo, então vamos aguardar a citação dele e apresentar a defesa dele".
Na operação realizada em novembro, o Gaeco cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências e em empresas do ex-vereador e de outra pessoa acusada de crime cometido a mando dele. De acordo com o Gaeco, as investigações continuam em curso para apurar se outros vereadores e ex-vereadores de Pinhais também cobravam parte dos salários dos funcionários.
Se confirmada a participação de outros parlamentares, o MP pode incluir na denúncia o crime de organização criminosa, além de corrupção passiva, concussão, falso testemunho e improbidade administrativa.