
Servidores da UEM entram em greve na segunda-feira (5)
Mariana Ohde
02 de fevereiro de 2018, 07:28
O Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, realizou 303 transplantes em ..
Andreza Rossini - 02 de fevereiro de 2018, 09:12
O Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, realizou 303 transplantes em 2017, tornando-se a primeira instituição com mais procedimentos desse tipo realizados no Paraná, segundo os últimos dados da Central de Transplante do Paraná.
A instituição realizou transplantes de coração, córnea, fígado, medula óssea, pâncreas ou rim.
Para o médico responsável pela Central de Transplantes do Hospital Angelina Caron, João Nicoluzzi, esse desempenho é resultado das ações continuadas contra a desinformação, o preconceito e alguns temores que ainda envolvem a doação de órgãos. “O número de transplantes teve aumento de 12% se comparado ao resultado de 2016. A evolução é reflexo das ações para a conscientização e reflexão das famílias. A doação de órgãos ainda é um assunto tabu presente na sociedade, mesmo com o acesso à informação e o constante esforço para se desmistificar a doação. É fato que os números podem melhorar ainda mais. Precisamos continuar sensibilizando a população para a necessidade da doação de órgãos e tecidos e mostrar quantas vidas podem mudar”, explica.
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A quantidade de transplantados pelo Angelina Caron representa 15% dos procedimentos realizados em todo o estado em 2017.
“Procedimentos complexos como os transplantes de pâncreas/rim e fígado/rim, em que o índice do hospital é 94% e 50% dos procedimentos feitos no Paraná, reforçam a posição do Angelina Caron como referência para transplantes. Podemos mencionar ainda os números dos transplantes de pâncreas e coração, 75% e 44% respectivamente”, menciona Nicoluzzi.
O hospital recebe, anualmente, mais de 350 mil pacientes de todo o país, dos quais 95% pertencem ao SUS. Atua em todas as vertentes da medicina e é um centro tradicional de fomento ao ensino e à pesquisa.
O setor de transplantes é um dos mais destacados, reconhecido internacionalmente, com cerca de 250 procedimentos por ano nas áreas hepática, renal, reno-pancreática, cardíaca e de tecidos corneanos.