
PF prendeu 15 por roubo no Paraguai e valor exato ainda não foi divulgado
Narley Resende
27 de abril de 2017, 08:56
Metro Jornal Curitiba O juiz Sérgio Moro adiou ontem para o dia 10 de maio, às 14h, o depoimento do ex-presidente..
Narley Resende - 27 de abril de 2017, 09:09
Metro Jornal Curitiba
O juiz Sérgio Moro adiou ontem para o dia 10 de maio, às 14h, o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo sobre o tríplex do Guarujá, marcado inicialmente para o dia 3. Com a confirmação do adiamento – pedido dois dias antes pela PF (Polícia Federal) e pela Sesp-PR (Secretaria de Segurança Pública do Paraná) –, grupos a favor e contra Lula já remarcaram protestos na capital paranaense.
A Sesp-PR havia pedido o adiamento especificamente por conta da semana do Dia do Trabalho (1º de maio), data tradicional de manifestações sindicais, em geral simpáticas ao petista.
A Frente Brasil Popular, que congrega várias entidades de esquerda, transferiu a “jornada de lutas em defesa da democracia” para os dias 09 e 10 de maio.
No caso dos protestos contra o ex-presidente, a convocação tem se dado pelo Facebook em vários pequenos eventos. Organizações maiores que lideraram atos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, como o Movimento Brasil Livre e o Vem Pra Rua, não estão convocando protestos nacionalmente.
“É possível que, na data do interrogatório, ocorram manifestações favoráveis ou contrárias ao acusado em questão”, escreveu Moro no despacho sobre o adiamento. “Manifestações são permitidas desde que pacíficas. Havendo, o que não se espera, violência, deve ser controlada e apuradas as responsabilidades, inclusive de eventuais incitadores”, diz o juiz.
Greve geral
Ainda ontem Moro adiou os depoimentos de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e de Agenor Medeiros, ex-diretor da OAS, que deveriam falar amanhã. O motivo é a greve geral convocada pelas centrais sindicais contra as reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização.
Ainda ontem Moro adiou os depoimentos de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e de Agenor Medeiros, ex-diretor da OAS, que deveriam falar amanhã. O motivo é a greve geral convocada pelas centrais sindicais contra as reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização.
Segundo o juiz, a transferência foi a pedido das defesas dos acusados, já que a paralisação “possivelmente prejudicaria os deslocamentos aéreos”. Com isso os depoimentos ocorrerão na próxima terça.