
Acusado de mandar matar fiscal de combustíveis é preso em shopping
Fernando Garcel
17 de fevereiro de 2018, 14:40
Por Tiago Machado, Metro CuritibaDepois de coordenar Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Ga..
Mariana Ohde - 19 de fevereiro de 2018, 09:22
Por Tiago Machado, Metro Curitiba
Depois de coordenar Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina durante a Operação Publicano, o procurador de Justiça Claudio Rubino Zuan Esteves, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal, do Júri e de Execuções Penais (Caop), foi o escolhido para ser o primeiro coordenador do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp), criado no final de dezembro pelo Ministério Público.
Ele contou, ao Metro Jornal, como será a atuação do grupo, composto exclusivamente de integrantes do MP.
O Gaesp vai atuar acompanhando as políticas públicas ou realizando investigações como faz o Gaeco?
A ideia inicial não é de fazer investigações. O Gaesp vai ter a iniciativa de acompanhar políticas de segurança e, por intermédio do Ministério Público, intervir para garantir a tutela coletiva de direitos fundamentais na segurança. Pode ser que promovendo as ações nós possamos realizar gerenciamentos de investigações, mas isso não é no sentido de investigar comportamentos funcionais desviados. É uma apuração de questão da tutela dos direitos.
Em que tipo de tema o grupo pode atuar?
Um exemplo, até para facilitar a compreensão das pessoas, é a questão da superlotação carcerária. Não estamos prometendo solução, porque é um problema, crônico, antigo e muito grave, mas é preciso ser enfrentado. Sem dúvida, é um sistema complexo e a gente ter superlotações em unidades por si só já é grave, mas além disso, tem o segundo ponto que é o efetivo bastante grande de policiais que acaba comprometido com a guarda de presos.
Além da questão carcerária, o grupo já tem outro tema definido?
Há uma questão que a pró- pria Secretaria de Segurança Pública já tomou a iniciativa, que é o inquérito policial digital. Até agora o inquérito sempre foi feito no papel, é documentado no papel. A própria Sesp quer que seja convertido num procedimento digital. Nós acreditamos que isso vai favorecer a todos.
Atualmente há alguma regra que obrigue que o inquérito seja digital?
Não, mas é um interesse da própria polícia civil que seja assim.
Como será a integração com as outras instituições?
Há uma outra ação que é o GGI (Gabinete de Gestão Integrada). Ele foi criado formalmente em 2011, mas não teve funcionamento até o ano passado, quando foi feita a primeira reunião até por iniciativa do MP. Ainda é incipiente, mas é importante alavancar o GGI. Ele tem importância porque para o GGI convergem todas as instituições.