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Na volta do recesso, Câmara aprova projeto do pacote de Greca
Andreza Rossini
01 de agosto de 2017, 10:29
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Prefeitura recua de aumento de impostos
O líder do prefeito na Câmara Municipal, Pier Petruzziello (PTB), retirou na sessão desta terça-feira (1), dois projetos..
Andreza Rossini - 01 de agosto de 2017, 10:44
O líder do prefeito na Câmara Municipal, Pier Petruzziello (PTB), retirou na sessão desta terça-feira (1), dois projetos de lei do pacote de ajuste fiscal.
As propostas estabeleciam reajuste em dois impostos municipais, o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI – 002.00016.2017) e a ampliação na cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS – 002.00017.2017) sobre 22 categorias profissionais.
Entre as categorias afetadas estariam os contadores e jornalistas, além dos escritórios de advocacia que passariam a pagar 5% sobre o faturamento mensal. Hoje a taxa é fixa; R$ 1.130,00.
Os vereadores se reuniram na segunda-feira (31) com cerca de 20 entidades de classe, na sala de reuniões da Presidência da Câmara de Curitiba, para debater a possível retirada de tramitação dos projetos.
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Ainda restam cinco itens do ajuste fiscal para votação na casa. Entre eles está a criação de um plano de previdência complementar para os servidores municipais e a desvinculação do pagamento da taxa de lixo do IPTU.
Protesto
Sindicatos de servidores municipais realizaram um protesto em frente a Câmara nesta manhã (1). Esta é a primeira sessão após o recesso da Casa, na última votação os vereadores aprovaram projetos do pacote fiscal do prefeito Rafael Greca (PMN), que atingem a categoria.
Lembrando os confrontos entre servidores e policiais durante as votações, os servidores colocaram placas representando os escudos e cassetetes da tropa da choque nas escadarias que dão acesso à Câmara, além de marcas de mãos vermelhas, representando os 24 feridos durante o confronto.
"O motivo do protesto é cumprir o que já prometemos: que serão três anos e meio de acompanhamento de todos os passos dos vereadores desta Casa; o que aconteceu aqui e na Ópera de Arame não serão esquecidos", afirmou a presidente do Sismuc Irene Rodrigues.