
Acidente entre ônibus e caminhão deixa um morto e 27 feridos
Andreza Rossini
05 de julho de 2018, 11:51
O secretário especial de Administração Penitenciária, Élio de Oliveira Manoel, afirmou em coletiva de imprensa na manhã ..
Andreza Rossini - 05 de julho de 2018, 12:19
O secretário especial de Administração Penitenciária, Élio de Oliveira Manoel, afirmou em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (05), que 23 presos foram identificados como líderes do motim na Casa de Custódia de Curitiba, que estavam rebelados desde o último domingo (1).
"Esses presos serão encaminhados para a Central de Flagrantes e autuados por cárcere privado devido aos agentes penitenciários feitos reféns. Cabe a Polícia Civil apurar o caso e ao Ministério Público, que decidir se eles serão responsabilizados criminalmente", afirmou.
Ainda segundo Élio, os agentes saíram sem ferimentos. Ele alega que as negociações demoraram para preservar a vida dos reféns. "Vocês viram a quantidade de instrumentos que poderiam causar ferimentos", alegou.
Entre as reivindicações dos presos, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) deve atender a que pede transferência de alguns detidos no local. "São remoções já determinadas por ordem judicial", afirmou Élio.
A corregedoria deve investigar como os aparelhos celulares entraram na Casa de Custódia. Os objetos utilizados como armas foram retirados da estrutura da Casa de Custódia e precisam ser reparados.
A galeria não teve grandes danos e não será interditada. A verificação e limpeza do local é feita pelo Depen, antes de os presos serem realocados no local, o que deve acontecer ainda hoje. Os agentes serão afastados do trabalho para um período de recuperação psicológica.
Questionado sobre a possibilidade de violência dentro dos presídios, o secretário afirmou que o Estado busca evitar conflitos. "A política adotada é de separar os grupos antagônicos para evitar brigas e mortes, para proteger a integridade física do preso, seja quem ele for. A ideia é manter os iguais juntos".
A rebelião durou quatro dias e quatro agentes penitenciários foram feitos como reféns. Com mais de 80 horas de duração, este é considerado o motim mais longo dos últimos dez anos no Paraná.
Entre os cerca de 600 presos da Casa de Custódia de Curitiba, 172 estão participaram da rebelião.