Os três são acusados de ajudarem o comerciante Edison Brittes Júnior a matar o jogador, encontrado na manhã do dia 27 de outubro. Ao todo, seis pessoas estão presas pelo crime.
Cristiana Brittes, esposa de Edison, e Allana Brittes, filha do casal, estão detidas na ala feminina do presídio de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Elas foram transferidas nesta quinta-feira (8), assim como Edison Brittes, que foi levado para o Centro de Triagem 2, também em Piraquara.
O delegado responsável pelo caso, Amadeu Trevisan, já revelou que vai pedir a conversão da prisão temporária para prisão preventiva de todos eles. De acordo com Trevisan, os seis serão indiciados por homicídio qualificado.
Para a Polícia Civil, não houve estupro ou tentativa de estupro por parte de Daniel, como alega o comerciante, a esposa e a filha.
Neste sábado completam 15 dias da morte de Daniel. O jogador foi encontrado em um matagal na Colônia Mergulhão, zona rural de São José dos Pinhais. Edison Brittes foi preso cinco dias após o crime e durante depoimento na delegacia, na última quarta-feira (7), que durou aproximadamente seis horas, mudou as versões por ele mesmo apresentadas anteriormente. A alegação dele é de que mentiu para proteger os demais envolvidos no assassinato de Daniel.