No entanto, desde então, o segundo colocado do pregão, a Universidade Brasil, tenta impugnar o procedimento alegando que a empresa vencedora não tinha poderes para ofertar lances durante o pregão. A Universidade Brasil chegou a entrar com medidas protelatórias no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, na tentativa de suspender todos os atos referentes ao leilão do Hospital e da Faculdade Evangélica do Paraná.
Apesar disso, o TRT no Paraná decidiu que o procedimento é válido e, portanto, as instituições continuam sob administração do consórcio vencedor. O impasse para a venda do Hospital e da Faculdade Evangélica do Paraná ocorre desde agosto deste ano, quando o primeiro leilão precisou ser desfeito pela Justiça do Trabalho depois que o vencedor não efetuou o depósito do sinal de 20% no tempo estipulado pelo edital.
As instituições ficaram sob intervenção judicial por quatro anos e as dívidas somam mais de R$ 230 milhões. Os serviços e atendimentos aos pacientes ocorrem normalmente no hospital. O Hospital Evangélico faz cerca de 95% dos atendimentos pelo SUS e é referência no tratamento de queimados, traumas (urgência e emergência), gestação de alto risco e transplante renal. São atendidas 35 mil pessoas por mês. A instituição tem quase 60 anos e uma estrutura de mais de 23 mil metros quadrados.