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Redação
01 de fevereiro de 2019, 12:53
Um estudo do Corpo de Bombeiros do Paraná aponta que mais de 80% dos afogamentos nas praias ocorrem em áreas em que há ..
Redação - 01 de fevereiro de 2019, 16:32
Um estudo do Corpo de Bombeiros do Paraná aponta que mais de 80% dos afogamentos nas praias ocorrem em áreas em que há corrente de retorno.
O fenômeno é um perigo difícil de ser identificado pelos banhistas. No Litoral do Paraná, esses pontos estão geralmente demarcados com placas de perigo colocadas pelos guarda-vidas.
Desde o início da Operação Verão Paraná, em 21 de dezembro, já foram registrados 776 salvamentos e 13 mortes por afogamento no Litoral do Estado.
A corrente de retorno é forte, estreita e rápida, e costuma se formar em regiões de águas rasas e com bancos de areia sedimentados que formam um corredor na faixa em que as ondas quebram. Ao voltar para o mar, as águas formam a corrente por onde retornam rapidamente e levam consigo o que estiver naquela área.
De acordo com o comandante do 8º Grupamento de Bombeiros e coordenador das ações dos bombeiros no Litoral, tenente-coronel Gerson Gross, não é muito fácil para o banhista observar a corrente de retorno. “Por isso, nós sinalizamos com placas de perigo, mas se a pessoa observar um lugar sem ondas, olhando de fora, que esteja margeado por bancos de areia onde quebram ondas, ou próximo a um costão rochoso, desconfie”.
Ainda segundo o oficial, ao perceber que está em situação crítica o banhista entra em pânico e acaba se afogando. “É neste momento que ele deve manter a calma, manter a flutuação, sinalizar que está em dificuldades, e não nadar contra a corrente, mas sim para um dos lados onde tem banco de areia, se tiver condições técnicas e físicas. Nadar para a praia somente quando estiver fora da corrente, ou aguardar pelo resgate”, explica o tenente-coronel.
Os banhistas podem observar as correntes de retorno de um ponto mais alto do nível da água, como um barranco, calçadão e prédios, mas a dica do Corpo de Bombeiros é sempre frequentar as praias protegidas pelos guarda-vidas. “Todos os 13 óbitos por afogamento registrados neste ano foram em áreas não protegidas por guarda-vidas”, alerta o tenente-coronel.