
Advogado que teria encomendado a morte da ex-mulher vira réu por feminicídio
William Bittar - CBN Curitiba
22 de julho de 2021, 08:56
Foram retomadas na manhã desta quinta-feira (22) as buscas vítimas do acidente de barco no Rio Ivaí, norte do Paraná. No..
Redação - 22 de julho de 2021, 11:10
Foram retomadas na manhã desta quinta-feira (22) as buscas vítimas do acidente de barco no Rio Ivaí, norte do Paraná. No último domingo, a embarcação virou com nove pessoas.
Cerca de 50 pessoas, entre bombeiros, demais militares e voluntários auxiliam no trabalho que acontece no quarto dia de procura pelas vítimas.
Ontem, quatro corpos foram localizados durante o dia: de dois homens, de 42 e 41 anos, e de duas crianças, de 3 e 4 anos. Os corpos foram encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) de Ivaiporã.
Seguem desaparecidos Nicolas Pacagnan Fernandes, de oito anos, e Patrícia Miranda da Silva, de 33 anos. Nenhum dos ocupantes do barco usava colete salva-vidas.
Nove pessoas estavam na embarcação quando o acidente aconteceu na tarde de domingo (18), no rio Ivaí, entre Borrazópolis e São João do Ivaí. Três foram socorridas com vida no mesmo dia. Uma delas é Marcelo de Carvalho da Silveira. Ele tem 26 anos e estava com a esposa, também de 26, e o filho, de três anos. Todos foram resgatados com um quadro de hipotermia.
"A gente ficou mais de duas horas segurando o barco e pedindo socorro. Fomos remando, remando, até chegar na margem. Nessa hora, a gente não estava mais aguentando de frio. O meu moleque começou a ter convulsão e já estava delirando. Até que dois pescadores apareceram e salvaram nossa vida", relatou Marcelo.
Buscas por vítimas de acidente no Rio Ivaí são retomadas (Reprodução/TV Band)
Segundo o sobrevivente, o barco virou após passar por uma queda de aproximadamente um metro de altura. Antes disso, três ocupantes – inclusive ele, haviam descido para tentar segurar a embarcação. O tenente do Corpo de Bombeiros, Elvi José Stofella Neto, explica a dificuldade no trabalho de localizar os corpos.
"Essa permanência dos corpos submersos também é prolongado de acordo com a temperatura. Então, se está frio ele fica submerso mais tempo e se está mais quente, menos ele fica no fundo. Isso dificulta e faz com o que o nosso trabalho seja feito no escuro", explicou Neto.