
Bispo proíbe uso da Catedral de Curitiba para vigília de movimentos pró-Lula
Andreza Rossini
09 de maio de 2017, 11:11
Manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT) fi..
Francielly Azevedo - 09 de maio de 2017, 20:05
Manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT) fizeram uma passeata, no início da noite desta terça-feira (9), pelo Centro de Curitiba. O ato pró-Lula saiu da região da Rodoferroviária e seguiu até a Praça Santos Andrade.
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Segundo os organizadores da marcha, cerca de cinco mil pessoas participaram da ação. Já a Prefeitura Municipal de Curitiba estima que mil manifestantes no local. As equipes da Secretaria de Trânsito (Setran) acompanham os deslocamentos para minimizar o impacto sobre o trânsito na região.
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O depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acontece nesta quarta-feira (10), às 14h, na Justiça Federal, em Curitiba.
Manifestações pró-Lula
O movimento Frente Brasil Popular, grupo solidário ao ex-presidente da República, organizou atos para dois dias em Curitiba. Na terça, a programação começa às 7 horas, com o Ato pela Reforma Agrária, no monumento Antonio Tavares, na divisa entre Curitiba e Campo Largo; conta com plenárias na Praça Santos Andrade durante a tarde; e termina às 21 horas com uma vigília pela “Democracia e os Direitos dos Trabalhadores” na Catedral. No dia seguinte, data do depoimento, as manifestações começam às 9 horas com a Assembleia Nacional dos Movimentos e Populares e termina às 18 horas com um ato na Boca Maldita, no Centro da capital.
Manifestações contra Lula
Os movimentos contrários ao ex-presidente devem ficar concentrados no Centro Cívico. Pela cidade estão espalhados cartazes, faixas e outdoors com uma caricatura do ex-presidente atrás das grades. A iniciativa foi financiada por diversos movimentos sociais.
Segundo o Secretário de Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, a manifestação será livre, mas qualquer ato de violência será reprimido: “Eles vão ter liberdade para fazer manifestações e comícios, fazer os movimentos próprios. A ideia é que não haja contato entre eles”, afirmou.