
Pequenos empresários do Paraná tem dívidas de R$ 1,5 bilhão com a Receita
Julie Gelenski
08 de dezembro de 2016, 12:25
Por Andreza Rossini com informações da Tarobá LondrinaA Câmara de Vereadores de Londrina, no norte do Paraná, retirou de..
Redação - 08 de dezembro de 2016, 12:46
A Câmara de Vereadores de Londrina, no norte do Paraná, retirou de pauta o projeto de lei número 40/2015 que altera o plano diretor do município e libera a construção de templos religiosos em todas as vias públicas cidade. Atualmente, a lei nº 12.236/2015 permite a construção de igrejas em avenidas consideradas estruturais, arteriais ou coletoras.
Moradores de vários bairros acompanharam a sessão plenária desta quinta-feira (8), em protesto contra a medida, pedindo para adiar a discussão do projeto. A presidente da Associação de Moradores do bairro Vale Tucanos, Maria Cecília Lourdes, questionou a proposta. “Como diz o ditado: Onde passa boi, passa boiada. Assim como pode um templo religioso, pode uma boate ou qualquer empreendimento que tenha atividade que vai aumentar o tráfego”, afirmou.
A alegação é que a lei atual dificulta a edificação de igrejas pequenas, já que proíbe a construção em ruas estreitas e vias locais, sendo necessário terreno de no mínimo 500 metros quadrados para a construção. “As vias que são liberadas não atendem 80% da cidade, são apenas 114 ruas que podem a construção de templos religiosos. A cidade não consegue atender as novas demandas de templos religiosos que terão”, comenta o vereador Junior Santa Rosa (PSD), um dos autores do projeto.
Os vereadores Emanoel Gomes (PRB), Gerson Araújo (PTB), Professor Rony (PP) e Jamil Janene (PSDB) também assinam a proposta.
Órgãos públicos deram parecer contrários ao projeto em uma audiência pública realizada em maio para discutir o assunto. As Comissões de Justiça, Políticas Urbanas e Meio Ambiente decidiram manter a tramitação do projeto.
“Nós temos assessoria técnica de várias áreas da cidade. E todas as áreas consultadas deram parecer contrário ao projeto porque retira o parâmetro construtivo, quer dizer, pode-se construir em qualquer lugar da cidade sem obedece regras do jeito que quiserem”, comentou a vereadora Elza Correa.