(Foto: Bruno Slompo/CMC)

Cesta básica curitibana subiu 24% nos últimos doze meses, aponta Dieese

A cesta básica curitibana teve um aumento acumulado de 24% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento do Departame..

A cesta básica curitibana teve um aumento acumulado de 24% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) divulgado nesta quinta-feira (8).

A escalada no conjunto de alimentos básicos é a segunda maior registrada entre as 17 capitais analisadas pelo Dieese, atrás apenas de Porto Alegre, que registrou acréscimo de 25,20% no comparativo do valor praticado em março de 2020 e março de 2021. O estudo do órgão indica alta anual acumulada no preço da cesta básica em todas as capitais pesquisadas.

No primeiro trimestre de 2021, as capitais que acumularam as maiores altas foram: Curitiba (6,81%), Natal (4,09%), Aracaju (3,45%), Belém (2,97%) e Florianópolis (2,79%). A maior queda no mesmo período foi de -4,07%, em Campo Grande.

CUSTO DA CESTA BÁSICA CAI EM 12 CAPITAIS

Em março, o custo da cesta básica caiu em 12 das 17 capitais brasileiras que são analisadas na pesquisa mensal do Dieese. As maiores reduções foram observadas em Salvador (-3,74%), Belo Horizonte (-3,11%), Rio de Janeiro (-2,74%) e São Paulo (-2,11%).

Já a maior alta foi observada em Aracaju (5,13%), seguida por Natal (2,83%), Curitiba (0,77%), Belém (0,55%) e Campo Grande (0,26%).

No mês passado, a capital que teve a cesta básica mais cara do país foi Florianópolis. Nessa capital, o custo médio dos produtos que compõem a cesta básica foi estimado em R$ 632,75. A capital com a cesta mais barata em março foi Salvador, com custo médio estimado em R$ 461,28. Ainda conforme o Dieese, o custo da cesta básica em Curitiba no mês anterior foi de R$ 577,17.

Com base no preço da cesta básica de Florianópolis, a mais cara observada pela pesquisa, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 5.315,74, o que corresponde a 4,83 vezes o valor vigente, de R$ 1.100,00.