
Sarampo: Paraná confirma 29 novos casos em uma semana
Redação
13 de fevereiro de 2020, 20:25
Seis comerciantes foram autuados pela venda de vinho com etanol em Curitiba. A bebida, chamada de “Vinho Colonial”, era..
Redação - 14 de fevereiro de 2020, 08:19
Seis comerciantes foram autuados pela venda de vinho com etanol em Curitiba. A bebida, chamada de “Vinho Colonial”, era vendida por R$ 10 em três bairros diferentes: Centro, Cajuru e Umbará.
Além disso, a PCPR (Polícia Civil do Paraná) constatou que o rótulo continha informações falsas, como selos de órgãos do governo e CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica).
Os quatro homens e duas mulheres, autuados por venda de bebida adulterada, alegaram desconhecer a falsificação do vinho. Todos assinaram um termo circunstanciado e foram liberados, mas um deles teve que pagar fiança no valor de R$ 3.135 por vender um produto termogênico, ilegal no Brasil.
"Fizemos um levantamento preliminar e localizamos esses vinhos sendo expostos ao comércio. O resultado confirmou que nem vinho era, mas uma bebida adulterada imitando um vinho prejudicial à saúde do consumidor", conta o delegado Pedro Filipe Cruz Cardoso de Andrade.
Além disso, há indícios de que a bebida seja vendida em outros estados brasileiros. "A distribuição macro pode abranger outros estados. O endereço que tinha no rótulo era de Santa Catarina, embora seja falso", completa o delegado.
As denúncias de consumidores passando mal após beberem o “vinho colonial” chegou ao Ministério da Agricultura, que procurou a polícia para investigar a origem e nocividade do produto. Com apoio do laboratório de química da UFPR (Universidade Federal do Paraná), foram feitas análises e constatou-se que havia na composição vinho diluído com etanol combustível, ácido cítrico, corante e estabilizantes.
Contudo, a investigação da polícia segue para descobrir quem são os responsáveis por produzir a bebida.
"Agora inicia uma segunda parte da investigação para saber quem estava distribuindo essa bebida. Nosso objetivo final é chegar na fábrica clandestina", finaliza o delegado Pedro de Andrade.