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Covid-19: Curitiba bate recorde de mortes e rompe marca de 500 óbitos

Covid-19: Curitiba bate recorde de mortes e rompe marca de 500 óbitos

Curitiba registrou seu recorde de mortes desde o início da pandemia da covid-19 na cidade. O boletim epidemiológico divu..

Rafael Nascimento - sexta-feira, 31 de julho de 2020 - 18:12

Curitiba registrou seu recorde de mortes desde o início da pandemia da covid-19 na cidade. O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde nesta sexta-feira (31) confirma 24 novos óbitos pela doença.

O número é o maior divulgado em um boletim desde que foram registradas as primeiras mortes por covid-19 na Capital, no dia 6 de abril. Com isso, Curitiba rompeu a marca de 500 mortes, com 548 mortes pelo novo coronavírus.

O número de casos confirmados também cresceu, no comparativo com o dia anterior. Nas últimas 24 horas, 699 novas infecções foram confirmadas em moradores da cidade – na quinta-feira (30), o número de novas confirmações foi de 496. O número total de diagnósticos positivos em Curitiba é de 19.326.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para o tratamento da doença é de 84%, com 54 leitos livres – 14 leitos disponíveis a mais que o dia anterior.

512 pacientes estão internados em hospitais públicos e privados da cidade, sendo 233 deles em UTI.

Ainda de acordo com o boletim epidemiológico atualizado, a Capital conta atualmente com 5.787 casos ativos, ou seja, com possibilidade de transmissão.

NOVAS MORTES NA CAPITAL

Entre os 24 recentes óbitos confirmados em Curitiba, 18 aconteceram nas últimas 48 horas. As demais mortes aconteceram entre os dias 20 e 29 de julho, e aguardaram resultados dos testes.

As novas vítimas tinham idade entre 30 e 90 anos, sete eram mulheres e 17 eram homens.

Outras 3 mortes estão em investigação, ainda segundo a Prefeitura de Curitiba.

PLATÔ PODE TER SIDO ATINGIDO

Durante a divulgação dos dados da covid-19 nesta sexta-feira, a Secretária Municipal de Saúde, Márcia Huçulak, chamou a atenção ao fato de que pode ter atingido ou estar próxima de atingir o platô, ou seja, uma estabilização no número de casos.

“Acreditamos que estamos chegando em um platô, mas isso não significa que as pessoas podem sair comemorando. Esse platô pode ser para subir ou descer. Precisamos acompanhar a curva com muita cautela na próxima semana para ver como ela vai se desenvolver. Não deixa de ser uma boa notícia, mas seguimos contando com a colaboração de toda a população”, afirmou Huçulak.

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