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Redação
06 de fevereiro de 2020, 17:40
Após 20 anos, o Paraná está sofrendo com o sarampo. Segundo boletim epidemiológico divulgado pela Sesa (Secretaria de Es..
Redação - 06 de fevereiro de 2020, 18:02
Após 20 anos, o Paraná está sofrendo com o sarampo. Segundo boletim epidemiológico divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) nesta quinta-feira (6), são 831 casos totais da doença no estado, 23 confirmados somente na última semana.
Dessas ocorrências, Curitiba registra 60% das confirmações e lidera o foco das contaminações.
A faixa de idade que mais tem sofrido com as infecções é entre 20 e 29 anos, com 435 casos confirmados. Na sequência aparecem os jovens de dez a 19 anos, com 216 casos.
Para tentar combater a doença, o Ministério da Saúde irá iniciar a Campanha Nacional de Vacinação a partir da próxima segunda-feira (10). O Paraná irá disponibilizar mais de 1,245 milhão de doses da vacina.
No estado, o foco principal será imunizar as pessoas entre cinco e 59 anos, diferente da política nacional que prevê a vacinação apenas para jovens de cinco a 19 anos.
“O objetivo desta campanha é interromper a circulação do vírus e garantir alta cobertura vacinal no Estado, que hoje está com cerca de 90% para as crianças de um ano quando o ideal seria de 95% em todas as faixas etárias. A vacina é a única forma de proteção e está disponível nas Unidades de Saúde do Paraná”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A vacinação no Paraná será feita da seguinte forma:
O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Mas em crianças de até cinco anos, os efeitos podem ocasionar meningite, encefalite e pneumonia. A contaminação pelo vírus podem ser transmitidas pelo ar, por meio de gotículas de saliva e outras secreções.
Os principais sintomas são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, manchas avermelhadas na pela e, em casos mais graves, cefaleia, indisposição e diarreia.
A vacina é a única forma de prevenir o sarampo. Conforme o esquema vacinal definido pelo Ministério da Saúde, a população com até 29 anos deve tomar duas doses da tríplice viral. Quem tem entre 30 e 49 anos é considerado protegido com apenas uma dose. Além disso, foi instituída no ano passado a chamada "dose zero", para bebês entre 6 e 11 meses de vida.