
FAB confirma veracidade de áudios que atacam ex-presidente Lula
Mariana Ohde
09 de abril de 2018, 08:48
Com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (7), a rotina na Superintendência da Polícia Fe..
Mariana Ohde - 09 de abril de 2018, 09:04
Com a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último sábado (7), a rotina na Superintendência da Polícia Federal (PF), onde ele está detido, mudou. Serviços oferecidos no local podem sofrer algumas alterações e PF orienta o público a não ir ao prédio sem atendimento marcado.
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No serviço de emissão de passaportes, os estrangeiros foram os primeiros a serem chamados na manhã desta segunda-feira (9). Os brasileiros precisaram formar uma fila, do lado de fora - onde, inclusive, pessoas com prioridade precisaram esperar, entre elas aquelas com crianças de colo.
A presença dos manifestantes do local também gera apreensão, segundo Marcos Paulo Ferreira, uma das pessoas que precisaram ficar na fila nesta manhã. "O problema é que as pessoas ficam com medo de um manifestante mais radical, que esteja descontrolado, e se sentem inseguras. Embora eles estejam longe, toda esse discurso de que vêm ônibus, grupos pra cá, você sente as pessoas inseguras", conta. Ele também reclama do desconforto - quem espera fica sujeito às condições climáticas, como sol intenso e frio, inclusive as crianças.
Quem tem horário agendado está entrando em grupos a cada dez minutos. Apenas quem tem horário agendado ou vai utilizar os serviços prestados pela PF pode entrar na Superintendência. É preciso comprovar o atendimento. Policiais militares e federais estão responsáveis pela triagem - é preciso apresentar documento de identificação e protocolo de atendimento.
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Há também um bloqueio no entorno do prédio, organizado pela Polícia Militar (PM). Desde sábado, manifestantes permanecem na região, a maioria contra a prisão do ex-presidente. Não há previsão para o fim deste esquema de segurança.