
Taxistas entregam dossiê contra Uber ao MP
Jordana Martinez
25 de agosto de 2016, 18:56
Um advogado, candidato a vereador de Curitiba, foi detido nesta quinta-feira (25) à tarde por estar ouvindo música em vo..
Narley Resende - 25 de agosto de 2016, 22:08
Um advogado, candidato a vereador de Curitiba, foi detido nesta quinta-feira (25) à tarde por estar ouvindo música em volume acima do permitido em frente a um prédio público.
O advogado Renato Freitas, filiado ao PSOL, também afirma que foi espancado por guardas municipais e levado algemado ao 3º Distrito Policial, onde ficou preso pro três horas.
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Freitas disse que na delegacia foi despido e deixado nu em uma cela, inclusiva na presença de uma mulher policial. Ele foi detido em frente à Casa da Leitura, na Rua do Rosário, no Centro.
De acordo com coordenadora de campanha do candidato, Nicole Luy a ação da Guarda foi desproporcional, e Freitas pretende fazer uma denúncia formal contra os envolvidos.
"A Guarda Municipal algemou ele, colocou ele no camburão, trouxe ele para o terceiro distrito, foi colocado em uma cela, deixado nu, foi espancado. Vamos abrir uma representação, com o Ministério Público, temos aqui uma representante da Comissão de Direitos Humanos da OAB, já foi falado com o procurador do centro de apoio aos direitos humanos do MP, temos vários advogados no caso e a gente vai usar todos os meios possíveis para responsabilizar as pessoas por essa violência que ele sofreu hoje", afirma.
A assessoria da Prefeitura afirmou que não tem informação sobre a suposta agressão. Em nota, a assessoria afirma que:
“De acordo com informações registradas no boletim de ocorrência pelos agentes que atuaram no caso, a Guarda foi acionada por um funcionário da Casa da Leitura da Rua do Rosário. Esse funcionário relatou que Renato ouvia música em alto volume em frente à Casa e causava perturbação".
Ainda de acordo com o relato dos guardas, eles foram desacatados por Renato quando solicitaram que reduzisse o volume do som. Por isso foi detido por desacato e perturbação do sossego e encaminhado ao 3º Distrito Policial.”.
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A nota ainda acrescenta que “qualquer informação adicional sobre o caso pode ser encaminhada à Ouvidoria da Guarda Municipal, que faz apuração rigorosa de toda denúncia registrada”.