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Câmara de Curitiba acata regime de urgência contra sommeliers de vacina

A Câmara Municipal de Curitiba acatou nesta quarta-feira (18) o regime de urgência para o projeto de lei que prevê puniç..

A Câmara Municipal de Curitiba acatou nesta quarta-feira (18) o regime de urgência para o projeto de lei que prevê punições para os ‘sommeliers’ da vacina contra Covid-19, ou seja, aquelas pessoas que condicionam o recebimento da dose a fabricante do imunizante.

A punição prevista no projeto de lei dos vereadores Jornalista Márcio Barros (PSD) e Marcelo Fachinello (PSC) é que essas pessoas só recebam a imunização após todo o calendário do PNI (Programa Nacional de Imunização) ser completado.

“A escolha da vacina é extremamente prejudicial no combate à covid-19 porque atrasa a vacinação. O sommelier escolhe ficar no lado da vulnerabilidade, correndo o risco de ser infectado, de precisar de vaga na UTI”, justificou Márcio Barros.

Graças ao regime de urgência o projeto de lei começa a ser votado na próxima terça-feira (24) e precisa ser aprovado em duas votações sem alteração no texto-base para ser encaminhado para a sanção do prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM).

“Não faria sentido se a gente esperasse passar toda a vacinação. Em São Paulo, só agora em agosto, 1,6 mil pessoas foram passadas para o final da fila. A sociedade tem pressa, a saúde tem pressa, e a gente deve dar uma resposta adequada”, completou Marcelo Fachinelli.

Ainda assinaram o requerimento de urgência da proposta os vereadores Alexandre Leprevost (Solidariedade), Carol Dartora (PT), Dalton Borba (PDT), Ezequias Barros (PMB), Herivelto Oliveira (Cidadania), Mauro Bobato (Pode), Pastor Marciano Alves (Republicanos), Pier Petruzziello (PTB), Professora Josete (PT), Sabino Picolo (DEM), Sidnei Toaldo (Patriota) e Tito Zeglin (PDT).

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