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Defesa de empresário vai pedir reconstituição do disparo que baleou youtuber

A defesa dos irmãos Everton e Cleverson Vargas, investigados pela morte da adolescente Isabelly Santos, de 14 anos, em P..

Redação - 19 de fevereiro de 2018, 14:09

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A defesa dos irmãos Everton e Cleverson Vargas, investigados pela morte da adolescente Isabelly Santos, de 14 anos, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, na madrugada de quarta-feira (16), declarou que não deve pedir a revogação da prisão preventiva neste momento e que vai pedir a reconstituição da cena do crime. A Justiça expediu mandado de prisão ontem.

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Em entrevista coletiva, o advogado Claudio Dalledone declarou que existe uma gravação do que aconteceu e que deve pedir a reconstituição do crime. Segundo a defesa, o carro em que estava a jovem estava acima da velocidade, ultrapassou pela direita e deu um "cavalo de pau" na pista. "Eles são ultrapassados em uma manobra proibida. Andar no acostamento já é uma infração. Naquele momento, em um erro plenamente justificado, eles acharam que estavam sendo abordados. Na iminência de serem assaltados", alega a defesa.

Ainda segundo a defesa, um corpo de peritos deve apontar um desnível na pista e que os disparos não foram na direção do veículo. Dalledone afirma que os disparos foram para cima. "Ele estava armado e errou por conta e risco. Ele estava armado porque queria defender a si e aos seus. Errou e tem que pagar por isso , mas uma abordagem daquela maneira fez com que ele agisse por um erro completamente justificável", justifica Dalledone.

https://youtu.be/rh5R2KWBlvs

O crime

O corpo da jovem Isabelly Cristine dos Santos foi sepultado na manhã desta sexta-feira (16), no Cemitério Municipal Nossa Senhora do Carmo, em Paranaguá, no Litoral do Estado. A adolescente morreu após levar um tiro na cabeça, na madrugada da última quarta-feira (14), quando voltava para casa, pela PR-412, entre os balneários de Ipanema e Praia de Leste, em Pontal do Paraná.

Após a confirmação da morte cerebral, a família da vítima autorizou a doação dos órgãos e quatro deles foram encaminhados para transplante. O pâncreas foi levado para São Paulo, um dos rins foi para o Ceará e outro para Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, e o fígado foi encaminhado para Curitiba, onde um paciente já foi transplantado.

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