Dengue: Paraná registra nova morte e 1.967 casos

O Paraná registrou na última semana novos 1.967 casos e uma morte pela dengue, segundo boletim divulgado pela Sesa (Secr..

O Paraná registrou na última semana novos 1.967 casos e uma morte pela dengue, segundo boletim divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), nesta terça-feira (27).

O registro apresenta nova alta em relação ao boletim anterior, quando 1.289 novos casos de dengue foram confirmados. O último óbito foi contabilizado no dia 29 de março em uma mulher de 67 anos, residente de Londrina e que não tinha comorbidades.

Desde o início do ciclo em agosto foram confirmados 11.876 casos e 19 óbitos no Paraná. O levantamento deste ciclo da dengue irá durar até julho de 2021.

Outros 11.454 amostras ainda aguardam análises laboratorial e 28.428 pacientes já tiveram o diagnóstico negativo para a dengue.

Já as notificações de dengue passaram de 55.198 para 60.014 nos últimos sete dias, sendo que 257 municípios do Paraná registraram ao menos um caso da doença.

Todas as 22 Regionais de Saúde do Paraná têm ao menos um caso confirmado da doença, sendo que em 20 essas ocorrências foram autóctones, ou seja, com contaminações dentro dos municípios.

“A Sesa mantém um trabalho constante de vigilância das arboviroses em todas as regionais de saúde. Mesmo diante do enfrentamento da pandemia da Covid-19 não podemos nos descuidar da dengue que continuam provocando mortes e internamentos”, explicou o secretário Estadual da Saúde, Beto Preto.

Desde 1991, os casos de dengue são acompanhados pela Secretaria Estadual da Saúde. Mas no último ciclo, o Paraná quebrou o recorde de casos confirmados e mortes, com 227.724 contaminações e 177 óbitos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 971.136 casos de dengue no último ciclo, sendo que 91,7% dessas ocorrências foram concentradas entre os estados do Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Os principais sintomas da dengue são febre alta e de forma súbita, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, tontura e extremo cansaço. Se a doença não foi tratada, pode evoluir rapidamente para dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, palidez, sangramentos pelo nariz, boca e gengivas.

“Combater o mosquito da dengue é uma ação de saúde fundamental, que soma iniciativas públicas e privadas, mas que precisa da participação da população. A ação de cada cidadão, eliminando os focos e criadouros do mosquito Aedes aegipyti é fundamental para a redução de casos da doença”, finalizou Beto Preto.

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