Empresário acusado de mandar matar advogado em posto de combustíveis vai usar tornozeleira eletrônica

A 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba determinou que o empresário Bruno Ramos Caetano, acusado de ser o mandante do ..

A 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba determinou que o empresário Bruno Ramos Caetano, acusado de ser o mandante do crime contra um advogado e o amigo dele, em um posto de combustíveis, em Curitiba, em junho do ano passado, deve usar tornozeleira eletrônica.

Na decisão da última terça-feira (5), a Justiça substituiu a prisão domiciliar, que o empresário cumpria desde agosto de 2020, pelo uso da tornozeleira eletrônica, além de ter que ficar em casa das 20h às 06 e aos finais de semana. A informação é da CBN Curitiba.

No documento, o réu também fica impedido de ter contato com testemunhas e outros réus do caso. Os outros dois acusados, André Bueno de Souza e Ilson Bueno de Souza Júnior seguem presos preventivamente.

Em julho deste ano, o juiz Daniel Surdi Ribeiro de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, decidiu que os três acusados pelo assassinato do advogado Igor Kaluf e o amigo dele, o motoboy Henrique Mendes Neto devem ir a júri popular.

O CRIME

crime aconteceu em 11 de junho do ano passado, dentro de uma loja de conveniência de um posto de combustíveis, na Rua Brigadeiro Franco, no Centro de Curitiba.

Conforme a denúncia, o advogado Igor Kaluf teria marcado o encontro com Bruno Ramos Caetano e levou um amigo, o motoboy Henrique Mendes Neto. No entanto, o empresário chamou os irmãos André Bueno de Souza e Ilson Bueno de Souza Júnior para cometer o crime.

De acordo com a denúncia do MPPR (Ministério Público do Paraná), são os irmãos que aparecem nas imagens de câmeras de segurança do estabelecimento atirando contra as vítimas a mando do empresário que não queria quitar a dívida.

Os três devem ser julgados por homicídio qualificado por motivo torpe. Na decisão do julgamento, o juiz retirou duas qualificadoras do processo, perigo comum e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo as investigações da PCPR (Polícia Civil do Paraná), o empresário teria uma dívida de quase R$ 500 mil em pedras preciosas com um ourives e o advogado Igor Kaluf foi contratado para fazer a cobrança. Ainda não há data para o julgamento dos réus.