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Redação
03 de março de 2020, 16:07
Dois homens, um de 63 anos e outro de 50, foram presos em flagrante nesta terça-feira (3) suspeitos de aplicar o "golpe ..
Vinicius Cordeiro - 03 de março de 2020, 17:14
Dois homens, um de 63 anos e outro de 50, foram presos em flagrante nesta terça-feira (3) suspeitos de aplicar o "golpe da Receita Federal" em Curitiba. Segundo a PCPR (Polícia Civil do Paraná), foram encontrados R$ 4 mil em notas falsas de R$ 100 durante a abordagem feita aos carros da dupla. Além disso, também foram apreendidos documentos falsos e carteiras de juízes de Direito.
De acordo com o delegado Emmanoel David, ambos são de Santa Catarina e lucraram R$ 15 mil de empresários da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, na semana passada.
Eles só foram detidos hoje após uma vítima desconfiar do golpe e acionar a polícia. O empresário, que também iria perder R$ 15 mil, estava reunido com os dois na Rua 24 Horas, no Centro da capital paranaense.
"Eles se passavam por auditores da Receita Federal, passando os documentos falsos por e-mail. Eles falavam que tinham o produto que o empresário busca e que conseguiriam vender de forma mais barata", conta o delegado.
Segundo a polícia, a dupla se entra em contato com empresários por meio de grupos no WhatsApp ou por mensagens em outras redes sociais. A partir daí, ofereciam produtos específicos dos empreendimentos, como por exemplo pneus ou barris de chopp. Ao decorrer do processo, eles enviavam diversos documentos e mostravam o dinheiro falso durante o encontro para passar confiança, mas fugiam após fecharem o negócio.
Apesar das prisões, a polícia segue investigando o caso para tentar identificar outras vítimas, tanto no Paraná quanto em Santa Catarina. Por enquanto, o alerta é que os proprietários de estabelecimentos desconfiem de qualquer contato vindo das redes sociais.
"Um auditor da Receita não entra em contato, existem os procedimentos corretos e legais para vender os produtos apreendidos", finaliza David.
Os dois estão detidos e vão responder pelos crimes de estelionato, associação criminosa e falsificação de documento particular.