Foto: Cido Marques

Júri do caso Melissa é anulado: documentos apresentados fora do prazo seria o motivo

O juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, anulou na manhã de hoje (28) o júri dos acusados da morte da psicóloga Melissa ..

O juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, anulou na manhã de hoje (28) o júri dos acusados da morte da psicóloga Melissa Araújo. A magistrada que conduz o Tribunal do Júri dissolveu o Conselho de Sentença depois que documentos foram apresentados nos debates sem que tivessem sido juntados com o prazo de antecedência previsto, e as defesas não tiveram conhecimento no prazo legal. Por conta disso, e contaminação do conselho de sentença a magistrada decidiu declarar nula a sessão plenária.

Os procuradores da República presentes no júri popular dos cinco acusados de envolvimento na morte da psicóloga do Presídio Federal de Catanduvas Melissa de Almeida Araújo, esclareceram que a atuação em plenário seguiu a lei e a jurisprudência vigente.

Em resposta a um questionamento da defesa de um dos réus, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou documentos de processo anexo ao inquérito, processo esse que, por razões de sistema eletrônico, as defesas do réu não conheciam. Em consequência, o juízo federal decidiu dissolver o conselho de sentença para conceder às partes acesso integral a todos os processos relacionados ao caso.

Melissa Araújo atuava na Penitenciária Federal de Catanduvas

Melissa Almeida (37), era psicóloga a atuava na Penitenciária Federal de Catanduvas. Ela foi assassinada no dia 25 de maio de 2017 quando chegava em casa no bairro Canadá em Cascavel. Ela estava acompanhada do marido Rogério Ferrarezi , que é policial civil e do filho, na época um bebê de dez meses. O companheiro foi baleado, e ao reagir matou um dos suspeitos. A criança não foi atingida.

 

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