Justiça marca data de júri de acusado de matar youtuber Isabelly; Deus ouviu minhas preces, diz mãe

A Justiça marcou para 7 de março de 2022 em Pontal do Paraná, no Litoral do estado, o julgamento pelo júri popular de Év..

Vanessa Fernandes - CBN Curitiba - sábado, 21 de agosto de 2021 - 10:29

A Justiça marcou para 7 de março de 2022 em Pontal do Paraná, no Litoral do estado, o julgamento pelo júri popular de Éverton Vargas, acusado de matar a youtuber Isabelly Cristine Domingos dos Santos, de 14 anos.

A data do júri foi definida nesta sexta-feira (20) pela juíza Cristiane Dias Bonfim.

Éverton Vargas, que aguarda o julgamento em prisão domiciliar, é acusado de homicídio qualificado, por motivo fútil e por porte ilegal de arma e munição.

Rosania Domingos Santos, mãe de Isabelly, recebeu com alívio a confirmação da data do júri popular.

“Obrigada meu Deus, ouviu minhas preces e a minha fé nesta justiça justa”, disse, em suas redes sociais.

A advogada Thaise Mattar Assad, contratada pela família de Isabelly para atuar na assistência de acusação afirmou por meio de nota que a notícia da data do júri representa um importante passo para obtenção da justiça no caso.

A defesa de Éverton Vargas, que é realizada pelo advogado Claudio Dalledone disse que a designação da data é apenas uma fase do processo, e que existem aspectos processuais que podem fazer mudar essa data.

RELEMBRE O CASO

A youtuber Isabelly Cristine Domingos dos Santos, voltava de um evento noturno com a mãe, o motorista do carro e o filho do motorista, quando foi atingida por um tiro na cabeça, no Balneário de Canoas, em Pontal do Paraná, no Litoral do Estado, na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2018.

A jovem chegou a ser socorrida no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, mas teve a morte cerebral confirmada.

Os irmãos Cleverson e Everton Vargas foram presos na época dos fatos e alegaram que o motorista que dirigia o veículo onde estava a youtuber fez uma manobra brusca, quando Everton se assustou e atirou, atingindo a jovem na cabeça.

Cleverson, que dirigia o veículo, deixou a prisão 10 meses depois da morte da adolescente.

Cleverson Vargas foi impronunciado como réu no caso.