Justiça ouve testemunhas de atropelamento de motoboy em Curitiba
Acontece nesta quinta-feira (7), no Tribunal do Júri de Curitiba, a primeira audiência de instrução do processo que apur..
Acontece nesta quinta-feira (7), no Tribunal do Júri de Curitiba, a primeira audiência de instrução do processo que apura o atropelamento do motoboy Mozart Martins, na madrugada do dia 12 de junho. As informações foram veiculadas pela CBN Curitiba.
Serão ouvidas testemunhas de defesa e de acusação e, se houver tempo, a gerente bancária Cassiane Aparecida Araújo Aires, acusada de causar o atropelamento e fugir do local do acidente sem prestar socorro à vitima.
O atropelamento aconteceu no cruzamento da Rua Nunes Machado com a Avenida Sete de Setembro, no bairro Rebouças. Câmeras de segurança da região registraram o momento da colisão onde a motorista passa por cima da calçada e da canaleta de ônibus, no trecho em que não é permitido o cruzamento.
Depois de atingir o motociclista, Cassiane Aires fugiu do local. Mozart Martins, de 32 anos, ficou em estado grave, mas recebeu alta do hospital no dia 21 de junho.
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Risco de matar e fuga sem prestar socorro ao motoboy
Conforme as investigações, a condutora saiu de um bar na companhia de duas amigas, quando causou o acidente. O Ministério Público sustenta que a motorista assumiu o risco de matar quando decidiu dirigir após ingerir bebida alcoólica e trafegar em alta velocidade.
A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) e a gerente bancária se tornou ré no processo. Ela deve responder pelo crime de tentativa de homicídio, com dolo eventual, por ter assumido o risco de matar ao dirigir embriagada e em alta velocidade.
Além disso, ela também foi acusada de fugir do local do acidente e não prestar socorro à vítima.