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Vinicius Cordeiro
03 de agosto de 2020, 14:27
O leão Simba morreu na manhã desta segunda-feira (3) após completar 18 anos no zoológico de Curitiba em março deste ano...
Redação - 03 de agosto de 2020, 15:53
O leão Simba morreu na manhã desta segunda-feira (3) após completar 18 anos no zoológico de Curitiba em março deste ano. Ele deixa duas filhas, Leona e Nala, leoas que já nasceram fora da natureza e comemoram 14 anos em outubro. Os nomes são referentes aos personagens do filme 'Rei Leão'.
A equipe técnica do zoo relatou que o animal apresentava problemas nas articulações, tinha dificuldade para se locomover e estava sob medicação contra a dor.
“Leões vivem 13 anos na natureza e dificilmente ultrapassam os 18 quando estão fora dela, como aconteceu com o Simba”, diz o diretor de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Edson Evaristo.
Simba era o principal leão do zoológico de Curitiba. (Reprodução/Facebook)
Simba chegou ao zoológico ainda filhote, em março de 2002. Ele tinha sido resgatado de uma residência, onde era tratado como animal de estimação e não tinha as condições adequadas para sua espécie.
"Ele foi entregue para os cuidados da nossa equipe bastante debilitado, com problemas metabólicos e dermatológicos severos e se recuperou de modo admirável", completa Evaristo.
De acordo com a direção do zoológico, Simba foi um dos moradores prediletos dos visitantes e serviu de exemplo para a equipe de Educação para a Conservação da Fauna ensinar diversas informações do animal para a população.
Agora, o leão macho que vive no zoológico de Curitiba é Rawell, que chegou em maio de 2014. Naquele ano, ele foi personagem de uma investigação policial após ter sido roubado de uma ONG (organização não-governamental) em Monte Azul Paulista, no interior de São Paulo, e ter sido levado para um criadouro em Maringá, no noroeste do Paraná.
Leão Rawell no zoológico de Curitiba. (Maurilio Cheli/SMCS)