
Polícia deflagra operação contra pirataria de produtos da DC Comics em Curitiba
Francielly Azevedo
02 de maio de 2019, 11:37
47,72% dos presos no Paraná praticam algum tipo de atividade educacional. O dado, relativo ao mês de março e divulgado p..
Vinicius Cordeiro - 02 de maio de 2019, 14:42
47,72% dos presos no Paraná praticam algum tipo de atividade educacional. O dado, relativo ao mês de março e divulgado pelo Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR), apresentou um crescimento comparado a fevereiro, quando o índice era de 36,3%. Em números mais concretos: 10.264 dos 21.508 detentos estudam.
No segundo mês do ano, o estado ficou em segundo lugar no ranking nacional, perdendo para o Piauí. O estado nordestino apresentou a taxa de 40% naquele mês, mas ainda não fechou o levantamento de março. Com isso, há possibilidades do Paraná assumir a liderança na estatística.
O levantamento de fevereiro ainda mostra que 30,2% da população carcerária do Paraná trabalha. O índice é o quatro maior do Brasil, perdendo para os estados de Sergipe (37,2%), Mato Grosso do Sul (35,4%) e Mato Grosso (33,9%).
Vale ressaltar que o trabalho e o estudo ajudam os detentos na reinserção à sociedade. Além disso, as penas são diminuídas com essas atividades: a cada três dias trabalhados ou 12 horas estudadas, um dia da pena é retirado.
" Isso tem um reflexo muito positivo, gerando bom comportamento e mudança de postura. Todos números são bons, mas a ideia é fazer com que todos os presos no Paraná estudem ou trabalhem", avalia o diretor do Depen-PR, Francisco Caricati.
SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA
Segundo os dados de março, o Paraná também passou a ser o estado com menor superlotação carcerária do país. Atualmente o índice é de 15,4% acima da capacidade – 21.508 presos para 18.635 vagas.
Vale lembrar que quatro presídios devem ser inaugurados até o final de 2019: dois em Piraquara (feminino e PEC 2), Campo Mourão e Foz do Iguaçu. A previsão do governo de Ratinho Júnior é entregar 13 penitenciárias e Casas de Custódia.
PROJETOS EXPERIMENTAIS
O governo do Paraná tem dois projetos experimentais para desenvolver esses hábitos aos detentos. O "prisão 100% escola" faz com que todo o complexo funcione como uma escola, enquanto a "prisão multimídia" disponibiliza um tablet aos detentos para educação à distância.
As penitenciárias de Piraquara, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cruzeiro do Oeste, Francisco Beltrão e Foz de Iguaçu vão sendo disputadas por contar com o primeiro projeto, enquanto a unidade prisional em Cruzeiro do Oeste vai experimentando o programa "prisão multimídia".
*** com informações da Agência Estadual de Notícias