
Policiais rodoviários estaduais suspeitos de cobrar propina são investigados pelo Gaeco
Redação
29 de abril de 2022, 11:05
Na investigação, os promotores Renato de Lima Castro e Ricardo Benvenhu apontam a necessidade de uma avaliação detalhada sobre a concessão do serviço.
Tarobá News - 29 de abril de 2022, 15:25
O Ministério Público (MP) instaurou inquérito civil para apurar repasses da Prefeitura de Londrina às empresas do transporte coletivo. A investigação foi iniciada a partir da entrega de documentação apresentada pela Comissão Especial de Transportes Públicos da Câmara.
Na investigação, os promotores Renato de Lima Castro e Ricardo Benvenhu apontam a necessidade de uma avaliação detalhada sobre a concessão do serviço.
No ano passado, a Prefeitura repassou R$ 21,8 milhões para a empresa Transportes Coletivos Grande Londrina para compensar a queda de passageiros e de receita durante 2020, por causa da pandemia.
Técnicos da Câmara de Vereadores já vêm analisando os contratos com as empresas de transporte coletivo e as planilhas usadas para a definição de tarifa e dos aportes. No entanto, segundo a vereadora Mara Boca Aberta, que faz parte da Comissão Especial, como o assunto é complexo, a auditoria do MP deve ajudar na compreensão dos números.
"Para a Comissão é muito bem vinda essa auditoria porque o Ministério Público tem um aparato muito maior. Vão ser investigados os documentos que foram repassados para nós vereadores pela própria CMTU", disse Mara Boca Aberta.
Para a vereadora, o inquérito deve trazer mais transparência à maneira como são calculados os aditivos, principalmente porque há outro pedido de aporte de quase R$40 milhões por parte das empresas para compensar perdas durante o ano de 2021. Os números ainda estão sendo analisados pela CMTU.
"Vai ser de extrema importância pra gente saber como é feito esse estudo para que possamos acompanhar isso. É também ótimo para a Prefeitura e CMTU porque traz transparência, afinal estamos falando de dinheiro público", completou.