Servidores da agricultura do Estado paralisam atividades em Londrina

Segundo a categoria, o motivo é a não aprovação da redação do plano de carreira que foi apresentado pelo governo do estado

Pelo menos 450 servidores da agricultura do Paraná paralisaram as atividades a partir desta quinta-feira (17), em Londrina. Eles são concursados e atuavam no antigo Iapar e a antiga Emater. Atualmente, todos estão lotados no IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural) do Paraná.

Segundo a categoria, a greve é por tempo indeterminado. O motivo é a não aprovação da redação do plano de carreira que foi apresentado pelo governo do estado. O presidente do Sindpar, Ricardo Moura, contou que em todo Paraná, são 1800 trabalhadores que cruzaram os braços. Ao menos, 870 deles são concursados.  “Voltamos ao trabalho após negociações. Queremos propostas e não apenas conversas”. conta. Ele aponta que a defasagem salariam chega a 38%. 

Os problemas se intensificaram após a união do antigo Iapar com a Emater, proposta pelo Governo do Paraná em 2019. Os funcionários dos dois locais, que foram integrados ao mesmo instituto, defendem um plano único de junção de benefícios. Porém, ambos discordam dos termos definidos na redação apresentada pela atual gestão. 

“O sindicato participou de diversas reuniões com a Direção do Instituto e também com a Secretária de Agricultura, porém sempre em clima de imposição e não de interação.  O que se espera é negociação de fato. Onde haja concordância em mudar pontos que prejudicam os servidores Ativo e Inativos”, diz uma carta aberta divulgada pelo sindicato em que se é justificada a paralisação.  

No dia 4 de fevereiro, durante visita do governador Ratinho Junior à Londrina, os servidores fizeram um protesto. Com faixas e cartazes, os profissionais de vários carreiras se manifestaram contra a reposição salarial de 3%, depois de 6 anos sem reajuste.

“Embora alegue que estão querendo resolver a injustiça cometida no ano de 2012 contra os Técnicos da Extensão a Direção de tempos em tempos apresenta uma proposta diferente com novos problemas. Dando a impressão que não quer resolver, mas apenas ganhar tempo e/ou prejudicar o conjunto dos servidores do Instituto”, finaliza.    

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