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Trabalhadores do transporte coletivo de Londrina paralisam atividades

Trabalhadores do transporte coletivo de Londrina paralisam atividades

O motivo da greve é a falta de acordo entre empresas e sindicato sobre o incremento no vale-alimentação dos trabalhadores do transporte coletivo de Londrina

Tarobá News - terça-feira, 1 de março de 2022 - 08:25

Trabalhadores do transporte coletivo de Londrina paralisaram as atividades nesta terça-feira (1°). O motivo da greve, de acordo com a categoria, é a falta de acordo entre empresas e sindicato sobre o incremento no vale-alimentação, além do pagamento do PPR, que substitui o anuênio.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina, José Faleiros, a paralisação desta terça foi uma decisão dos trabalhadores e não da entidade. “A categoria já vinha dizendo que se não houvesse o pagamento, eles parariam por conta própria. Não houve trâmites de aviso a empresa, pois a decisão foi dos trabalhadores. Queremos que eles paguem os trabalhadores. O valor era pra ter sido depositado até esta segunda. Sabemos que quem sofre é a população, mas a responsabilidade é do poder público”, argumentou.

O presidente aponta que o valor a ser depositado aos trabalhadores sairia do pagamento do reequilíbrio, que seria custeado pela prefeitura às empresas de transporte. As empresas do transporte público se manifestaram por meio de nota, leia abaixo.

“Conforme ata, a Prefeitura e a CMTU se comprometeram em fazer o pagamento do reequilíbrio 2021 até o final de fevereiro/2022. Como a TCGL não recebeu esse repasse, não há recursos para o pagamento do PPR e vale-alimentação mencionados na ata. Conforme ofício, a empresa alertou em 10/02/2022 a Prefeitura, a CMTU e o Sinttrol que o prazo para o pagamento estava se esgotando.”

O QUE DIZ A PREFEITURA DE LONDRINA E A CMTU SOBRE A PARALISAÇÃO

A prefeitura de Londrina e a CMTU informaram que os salários e o vale-refeição da categoria estão em dia, inclusive com os reajustes concedidos. Já sobre o incremento do vale e o PPR, o argumento foi de que os valores ainda estão em análise e dependem do pagamento do reequilíbrio contratual com as empresas do transporte coletivo. Em um ofício encaminhado no último dia 21, o Sinttrol cobrou um posicionamento das concessionárias, mas não houve resposta.

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