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Francielly Azevedo - CBN Curitiba
18 de julho de 2018, 14:57
Em uma semana onze pessoas morreram vítimas da gripe no Paraná, de acordo com o boletim da doença divulgado, nesta quart..
Redação - 18 de julho de 2018, 17:02
Em uma semana onze pessoas morreram vítimas da gripe no Paraná, de acordo com o boletim da doença divulgado, nesta quarta-feira (18), pela Secretaria Estadual da Saúde (SESA). Segundo o levantamento, desde o início do ano 60 pessoas vieram a óbito em consequência do vírus influenza. O número já supera o total de casos de todo ano passado, quando foram registrados 52 falecimentos causados pelo vírus.
De acordo com a Sesa, as cidades que registraram novos óbitos por gripe foram Barracão e Pinhal do São Bento, no sudoeste; Califórnia e Paiçandu, no norte; Douradina, no noroeste; Pinhais e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba; além de Maringá, no norte, e Curitiba, com duas mortes cada. Conforme o boletim, a maioria das vítimas tinha mais de 60 anos.
Foram registrados 432 casos de gripe no estado. Destes, 157 de Influenza A – H1N1, com 29 mortes; 224 casos de Influenza A (H3), com 29 mortes; 34 ocorrências de Influenza A sem subtipo, com duas mortes; e 17 casos de Influenza B.
Curitiba é a cidade com mais casos de gripe: são 122, sendo dez mortes. Na sequência, vem Foz do Iguaçu, com 27 casos e cinco mortes; Londrina, com 23 casos e sete mortes; e Maringá, com 23 casos e duas mortes.
Prevenção
Entre os principais cuidados que devem ser tomados para diminuir o risco de contaminação pelo vírus da gripe está a higienização correta das mãos. Elas devem ser lavadas frequentemente com água e sabão, sendo recomendável também complementar o processo com a aplicação de álcool em gel após a lavagem. Outro cuidado é higienizar periodicamente com álcool em gel as superfícies que entram em contato com as mãos, como mesas, teclados e maçanetas.
Recomenda-se ainda que as pessoas evitem compartilhar talheres, copos e alimentos e sempre usem lenços descartáveis para cobrir a boca na hora de tossir ou espirrar, além de manter os ambientes ventilados e evitar a aglomeração de pessoas.
Como ressalta o chefe da Divisão de Vigilância de Doenças Transmissíveis, Renato Lopes, os cuidados preventivos devem ser adotados continuamente, mesmo por pessoas que foram vacinadas contra a gripe em 2018. “São hábitos saudáveis que precisam ser praticados por todos para diminuir o risco de contaminação e disseminação não apenas do vírus da gripe, mas de uma série de doenças”, diz.
Ele alerta ainda para os sintomas da doença, que incluem febre alta (acima de 38°), dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse. “Quando há suspeita de influenza, deve-se procurar os serviços de saúde para avaliação médica e início oportuno do tratamento com antiviral específico. A pessoa nunca deve se automedicar”, lembra Renato.