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BandNews FM Curitiba
04 de dezembro de 2020, 09:04
Nesta sexta-feira (4), a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Urutau 2, com o objetivo de combater o tráfico de ani..
Redação - 04 de dezembro de 2020, 09:22
Nesta sexta-feira (4), a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Urutau 2, com o objetivo de combater o tráfico de animais silvestres no país.
No total, serão cumpridos 14 mandados de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão e cinco de apreensão de veículos em nove cidades do Brasil. Elas são: Diadema/SP, São Paulo (capital), Jacareí/SP, Mongaguá/SP, Ivinhema/MS, Novo Horizonte do Sul/MS, Aparecida de Goiânia/GO, Curitiba/PR e Alagoinha/PE.
A segunda fase da Operação Urutau foi deflagrada hoje após investigações decorrentes da primeira ação, que ocorreu em maio de 2019. Na época, foram identificados outros núcleos criminosos responsáveis pela promoção massiva de mercancia ilícita de animais silvestres, dando materiais para a Operação Urutau 2.
A ação policial em 2019 desarticulou uma associação criminosa que praticava o tráfico ilícito de animais silvestres, retirados da natureza mediante caça e mantidos em cativeiros.
Eram comercializados espécies da fauna silvestre protegidos de extinção, tais como: Arara-canindé, Arara-azul, Arara-vermelha, Ararajuba, Jabuti-piranga, Jacaré, Macaco-prego, Sagui de tufos brancos, Saíra-pintor e Tucano-toco.
Os investigados se enquadra nos seguintes ilícitos penais:
O nome da operação é uma alusão aos urutaus: aves exclusivamente noturnas e que utilizam bem a sua plumagem para se camuflar, confundindo-se com o ambiente, de modo a dificultar a sua localização pelos predadores.
No caso da operação, os investigados praticam crimes ambientais de tráfico de animais silvestres em escala, malferindo a biodiversidade ambiental, ocultando-se na benevolência das penas criminais pífias previstas na Lei Ambiental 9.605/1998, que as qualifica como infrações penais de menor potencial ofensivo.