
Professora é morta pelo ex-marido quando deixava filho na escola, no Paraná
Ana Cláudia Freire
05 de dezembro de 2019, 08:29
Quase 37 milhões de carteiras de cigarro foram apreendidas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Paraná, de janeiro a..
Redação - 05 de dezembro de 2019, 10:22
Quase 37 milhões de carteiras de cigarro foram apreendidas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no Paraná, de janeiro a novembro deste ano.
O número é recorde e representa o dobro registrado em todo o ano passado. Em 2018 foram 18,4 milhões de carteiras contrabandeadas. O Paraná é o estado brasileiro onde a Polícia Rodoviária Federal mais apreende cigarros contrabandeados do Paraguai.
O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (5) e coloca 2019 como o ano em que a PRF mais apreendeu cigarros desde o início da série histórica, em 2010.
Até então, o maior volume havia sido verificado em 2013, quando 31,1 milhões de carteiras foram apreendidas.
Desde 2010 até hoje foram apreendidas 199,3 milhões de carteiras de cigarro no Estado. O total equivale a quase R$ 1 bilhão (R$ 996,5 milhões), levando em consideração o valor de referência de R$ 5 para uma carteira com 20 cigarros.
Segundo a PRF, a cada cinco carros ou caminhões apreendidos com cigarro, ao menos um é produto de roubo ou furto. Além de alimentar uma cadeia de crimes associados, o contrabando provoca uma evasão fiscal bilionária, uma vez que cerca de 80% do preço do cigarro comercializado legalmente no país corresponde a tributos.
O contrabando afeta ainda a saúde pública, por ofertar à população produtos nocivos a preços inferiores aos de mercado, sem qualquer tipo de controle sanitário e sem as advertências obrigatórias nas embalagens. E acaba por constituir uma atividade rentável para o crime organizado.
Quem tiver qualquer informação sobre veículos suspeitos de transportar cargas ilícitas em rodovias federais pode ligar para o telefone 191 da PRF, inclusive de forma anônima.
O crime de contrabando tem pena prevista de dois a cinco anos de prisão.