(Foto: Geraldo Bubniak/AGB)

Polícia descarta suspeito pelo duplo homicídio em posto de combustível

Um dos cincos suspeitos de envolvimento pelo duplo homicídio, que aconteceu na noite de quinta-feira (11), em um posto d..

Um dos cincos suspeitos de envolvimento pelo duplo homicídio, que aconteceu na noite de quinta-feira (11), em um posto de combustíveis de Curitiba, teve seu envolvimento descartado das investigações, pela polícia civil, neste sábado (13).

Ele prestou depoimento  na manhã de hoje e foi liberado.

Segundo a delegada Tathiana Guzella, responsável pela investigação, outros quatro suspeitos continuam sendo investigados.

O advogado do homem que prestou depoimento hoje cedo informou que foi provado que o suspeito estava em outro lugar na hora do crime. O advogado disse ainda que foram entregues vídeos e depoimentos de testemunhas que comprovariam a inocência de seu cliente.

O CRIME

O advogado Igor Martinho Kalluf, de 40 anos e  Henrique Mendes Neto, de 38 anos, foram mortos a tiros em uma emboscada, em um posto de combustíveis, na noite de quinta-feira (11), feriado de Corpus Christi, em Curitiba.

Em um vídeo da câmera de segurança do posto flagrou o momento em que os suspeitos executam pelo menos cinco disparos.

Igor Martinho Kalluf  foi vítima de um acerto de contas. Eles estaria negociando o recebimento de um pagamento de pedras preciosas para um cliente que representava.

Já Henrique Mendes Neto, segundo a  polícia, foi morto apenas por estar no local e que as mortes foram causadas por um acerto de contas contra Igor.

“O Henrique morreu porque estava junto da vítima do advogado. Ele foi chamado para lhe acompanhar e não foi esclarecido muito bem essa situação. Mas o Igor também não acreditou que estaria em perigo”, conta a delegada.

Um empresário, suspeito de ser o mandante do crime, foi preso pela polícia na madrugada desta sexta-feira (12). Ele foi detido na residência da sua mãe em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e encaminhado à  DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa).

Segundo a polícia, o mandante estava com uma dívida de cerca R$ 480 mil envolvendo pedras preciosas e Igor Kalluf foi o advogado contratado para a cobrança desse valor.

“Ele falou que contratou só um homem, mas que esse levou outros. Mesmo assim, ele os levou em seu carro. Ele também falou que não devia nada, portanto que não tinha motivo para estar sendo cobrado”, relata a delegada Tathiana.