Foto: Divulgação/LIDE Paraná

Professor investigado em Ponta Grossa já respondeu por crime de assédio sexual

O professor de matemática do Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná,..

O professor de matemática do Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, suspeito de assédio e importunação sexual, já respondeu por crimes da mesma natureza entre os anos de 2005 e 2013.

A informação é da PCPR (Polícia Civil do Paraná). O caso veio à tona com após denúncia de uma estudante, na última sexta-feira (15). Segundo depoimento, o docente teria a escolhido para fazer a chamada da classe e quando a adolescente estava na frente dos colegas, o homem colocou as mãos em seu ombro e, em seguida, passou pelo corpo até as partes íntimas.

Desde o início desta semana, a polícia recebeu formalmente três denúncias de assédio envolvendo o professor do Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua.

“As diligências continuam aqui pela equipe do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes), onde testemunhas deverão ser ouvidas e o investigado será devidamente intimado para interrogatório nos próximos dias. Nós acreditamos ainda na existência outras vítimas, tendo em vista o histórico desse professor”, explicou a delegada Ana Paula, que investiga o caso.

Em nota, a SEED (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte) afirmou que o diretor do colégio, ao ser informado sobre a conduta do professor, realizou um registro em ata, comunicou os pais das alunas e teve uma reunião com o professor, que pode ser afastado antes mesmo da sindicância interna.

“Será aberta uma sindicância e um processo administrativo disciplinar. Agora, haverá a publicação de uma resolução que designa os servidores que farão parte da comissão que fará a apuração dentro da sindicância. Essa comissão tem até três dias para deliberar e pode decidir pelo afastamento imediato do professor. Após, a sindicância tem até 30 dias para ser concluída, com a possibilidade de demissão do professor”, diz a pasta.